O poder dos estímulos ( parte II )

 

 

(Carlos B. G. Pecotche)

          Pode-se dizer que o estímulo é como que uma força viva que interpenetra o ser e o satura de novas energias; mas poucos, muito poucos, são os que sabem aproveitar esta força viva e manter o máximo de tempo possível a reação benéfica do estímulo, conservando o entusiasmo que ele gera.

Quando o ser se sente animado pelos melhores anelos e empreende um labor que lhe resulta grato e propício à sua evolução, deve tratar de não desanimar em seus afãs, bem como de manter o ritmo de suas atividades, esforçando-se para que estas não decaiam ou se ressintam, a fim de não experimentar as consequências desfavoráveis da inércia mental, pois bem se sabe que ela traz consigo a indolência, o tédio e o abandono.

A atividade mental(l) deve representar para o ser humano o único campo favorável ao maior desenvolvimento de suas faculdades. A capacitação individual se obtém graças à intensidade

da atividade e à perseverança nos objetivos. Temos, portanto, que a capacidade de produção será tanto maior quanto maior for o esforço e mais firme a vontade de produzir.

O conhecimento daquilo que cada um se propõe fazer é o que garante a eficácia das ações e o que assegura o êxito.

A atividade é sinal de um bom estado mental. Quando o homem trabalha, não há agitações mentais nocivas nem maus pensamentos. A ociosidade procria o vírus do inconformismo e gera as ideias mais estranhas ao sentir e à moral humana.

A atividade mental cria novas necessidades para a inteligência, e esta, por sua vez, estimulada pelos acertos da razão, expande suas luzes, atende e resolve as novas situações que se apresentam, permitindo uma atividade ainda mais intensa.

Destaque: O conhecimento daquilo que cada um se propõe fazer é o que garante a eficácia das ações e o que assegura o êxito.

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