CESVI Brasil dá orientações a motoristas na hora da revisão

Fazer manutenção veicular não é regra no Brasil, mas é um hábito importante para o motorista rodar com segurança. Muitos condutores têm dúvidas sobre a periodicidade adequada e quais itens precisam ser analisados, avaliados e até substituídos nas oficinas mecânicas. Diante disso, o CESVI elencou algumas peças, as quais os motoristas devem ficar atentos depois de rodar alguns bons quilômetros.

“A revisão tem um papel essencial na vida útil do veículo, na segurança dos passageiros e de todos que estão no trânsito. Além disso, tem o papel de analisar e identificar possíveis degastes em itens do carro e das peças que precisam ser trocadas, garantindo também economia”, comenta Emerson Feliciano, gerente sênior de pesquisa e conteúdo do CESVI Brasil.

Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota brasileira conta com mais de 66 milhões de veículos leves. Entre eles, os veículos que saíram das concessionárias zero quilômetro ou seminovos podem apresentar desgaste ou problemas mecânicos.

Não existe data específica para que a revisão seja realizada. O ideal é utilizar a quilometragem ou o tempo de uso do veículo como medida para realizar esse procedimento. “Nas primeiras revisões ou até mesmo antes de pegar a estrada para qualquer distância, a dica é criar um check list rápido de peças que podem ser verificadas em qualquer oficina mecânica, como filtros de ar, óleo, combustível, pneus, freios e o sistema elétrico, faróis e lâmpadas”, explica Feliciano.

Na média, recomenda-se que a cada 10 mil quilômetros, ou a cada seis meses, o motorista verifique itens relevantes para o funcionamento do veículo, como óleo de motor, filtros (de ar, do ar-condicionado e de combustível), pastilhas, lonas e discos de freio, alinhamento e balanceamento e os limpadores de para-brisas.

A partir dos 50 mil quilômetros, em média, todo carro precisa passar por uma inspeção mais minuciosa, quando se recomenda avaliar, além dos itens presentes na checagem dos 10 mil quilômetros, o óleo do freio, da direção hidráulica e do câmbio (câmbio automático), conjunto de suspensão, correia de acessórios e correia dentada, bicos injetores, velas, cabos e embreagem.

Para os veículos mais antigos e com alta quilometragem, o motorista deve aumentar a periodicidade da revisão e ficar atento ao óleo do motor. “O óleo tem um tempo de vida útil, seja por quilometragem ou validade, geralmente a cada seis meses. Contudo, é indicado que o condutor confirme essa informação no manual do seu carro, porque pode mudar de acordo com a montadora e modelo do veículo”. (Por Marcus Lauria/CDN Comunicação)

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