Pericia conclui que jovem morta em Caxias foi estuprada por mais de uma pessoa

       
Além da perda de Alessandra de Freitas Horth, de 24 anos, vítima de feminicídio depois de marcar um encontro pela internet na última quinta-feira, o que mais choca sua família foi a crueldade como o crime aconteceu. Um parente que fez o reconhecimento do corpo contou que Alessandra sofreu traumatismo craniano, fratura de costelas, perfuração de um pulmão e do fígado, hemorragia interna eu também tinha sinais de ter sido violentamente estuprada.
– O perito nos disse que não foi uma pessoa só que estuprou minha filha. Porque ela ficou muito mal. Bateram muito nela e de uma forma a não deixar marcas. Ela sempre foi uma pessoa dócil, uma menina curiosa pela vida. Estudou até a sétima série de uma escola particular. Mas conheceu uma pessoa e saiu cedo de casa. Hoje, ela deixa um filho de 7 anos e o outro de 8 meses apenas. É lamentável – lastimou a avó de criação, Celina Gomes de Oliveira na saída do cemitério municipal de Belford Roxo, onde o corpo da jovem foi sepultado no fim da manhã desta quarta-feira.
Alessandra foi encontrada morta, na última sexta-feira, na Rua Capitão Damasceno, no bairro Corte Oito, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A vítima havia saído para um encontro marcado pela internet na noite de quinta-feira, e depois disso a família não teve mais notícias dela.
Momentos antes do desaparecimento, Alessandra trocou mensagens com uma amiga de 17 anos que tomava conta do bebê de 8 meses. Na conversa, Alessandra diz para a amiga que estava num “bom motel” na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias e pede a ela para lhe telefonar por volta de 11 horas da noite.
“Quando for umas 11 horas liga, fica ligando falando que Calleb (o caçula) está chorando”, escreveu Alessandra dando a entender que queria forçar deixar o motel naquele horário. Ela ainda combinou um lanche com a amiga no Mc Donald’s antes de parar de responder mensagens, por volta das 24h.
Após o sepultamento, a mãe de criação de Alessandra, Elisângela Gomes de Oliveira, de 40 anos, desmaiou e precisou ser amparada por amigos e parentes. O celular de Alessandra foi levado pelos criminosos.
Um dos tios da vítima disse que a família tem informações importantes sobre o que pode ter acontecido, mas que não pode revelar no momento. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o caso.
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