GUAPIMIRIM INTENSIFICA PROTEÇÃO À MULHER

Um Plano Municipal de Políticas Públicas em parceria com a sociedade, Conselho da Mulher e Poder Público local está sendo elaborado pela Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Mulher da Prefeitura de Guapimirim. Um dos objetivos deste documento é propor medidas que promovam o direito da mulher no pós-pandemia, seja no mercado de trabalho, na cultura, na educação, na saúde e em diversas outras áreas onde haja desequilíbrio de gênero.

O Prefeito Zelito Tringuelê determinou prioridade na proteção à violência contra a mulher no município, nesse período de pandemia. “Os equipamentos, voltados para esse tipo de atendimento, continuam a todo vapor funcionando e ofertando serviços às mulheres vítimas”.

Tanto a Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Mulher, quanto o Centro de Referência de Atendimento à Mulher Vítima de Violência de Guapimirim (CRAM), vem desenvolvendo atividades para fortalecer a rede de apoio feminina e empoderar as mulheres em todos os sentidos.

De acordo com dados do CRAM, em Guapimirim, desde o início do isolamento social, cerca de 200 atendimentos foram realizados por telefone, via aplicativo de mensagens ou de forma presencial, em casos de emergência. Flávia Gomes, subsecretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos,contou que, Guapimirim tem profissionais capacitados para auxiliar a mulher vítima de violência de forma assistencial, com orientação psicológica e até encaminhamento jurídico”. E, lembrou que segundo a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, no Brasil, houve um aumento de 50% nos casos de violência doméstica, por conta do isolamento social. Esta situação foi observada, devido ao confinamento de muitas mulheres com seus possíveis agressores.

Danielle de Carvalho, Coordenadora Municipal do CRAM, alerta que: “Mesmo nesse momento de quarentena, não deixamos de exercer nossas atividades em nosso município. Entendemos que em período de isolamento social, as mulheres, que vivenciam situações de violência doméstica e familiar, ficam ainda mais expostas aos agressores. Nosso trabalho consiste em contribuir para o rompimento do ciclo de violência, orientando-as sobre seus direitos e rede de apoio”.

Para Andrea Couto, coordenadora Municipal de Políticas Públicas para a Mulher, é importante que todos exerçam o seu papel de cidadão nesse momento. “A rede de proteção à mulher não deve ser composta exclusivamente pelo Poder Público. Ao presenciar uma situação de violência, por exemplo, temos que ligar para o 190 e alertar a polícia. Esse gesto simples pode salvar uma vida. Não podemos nos calar. É preciso que cada mulher saiba que ela não está sozinha”.

Em Guapimirim para denunciar violência doméstica, basta ligar para o CRAM tel. (21) 2020 – 9624, que também está funcionando também como whatsapp, onde a mulher violentada recebe atendimento assistencial e orientação psicológica com o CRAM.  As vítimas de violência também podem ligar para     a Polícia Militar (190) ou para a Central de Atendimento à Mulher (180) e, ainda pelo no site da Polícia Civil (dedic.pcivil.rj.gov.br), o registro de ocorrência pode ser realizado virtualmente. Se preferir, as delegacias permanecem abertas para atender, presencialmente, os crimes graves com incidência da Lei Maria da Penha.

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