Crianças São Prioridades em Guapimirim

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A Prefeitura de Guapimirim intensifica cada vez mais a proteção às crianças de seu município. Os projetos Casa Lar e  Família Acolhedora que atendem a crianças e adolescentes não pararam, mesmo durante esta Pandemia que estamos vivendo, de acolher crianças e adolescentes em idades de zero a 17 anos e 11 meses em situação de medidas protetivas aplicadas pelo Tribunal de Justiça de Guapimirim.

Ana Paula Lopes de Lima Almeida, coordenadora de Alta Complexidade da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do município, esclareceu que “anteriormente as crianças e adolescentes de Guapimirim que tinham violação de seus direitos por violências físicas, emocionais ou em situação de abandono ficavam acolhidas em municípios vizinhos, muitos separados dos irmãos. Somente em abril de 2018 puderam contar com uma Unidade Casa Lar de Proteção Social Especial da Prefeitura de Guapimirim”.

Atualmente estas crianças atendidas na Casa Lar estão num espaço que lhes proporcionam mais dignidade e qualidade habitacional, um local totalmente reordenado, inclusive com área de lazer para que tenham um conforto maior. São quatro quartos com uma suíte, sala, dois banheiros, lavanderia, uma cozinha e uma área com churrasqueira.

Além do Ministério Público e a Vara da Infância eles são acompanhados por uma equipe técnica de psicólogos e assistentes sociais. “Temos na Casa  Lar de Guapimirim, atualmente, um total de 18 crianças e adolescentes que, além da equipe técnica têm em seu dia-a-dia uma  Mãe Social, educadora social, auxiliar de cuidadora, cozinheira e vigia”, esclarece a coordenadora.

Outro projeto com foco nas crianças e adolescentes do município de Guapimirim é  Família Acolhedora um dos mais importantes projetos de solidariedade, cidadania e inclusão social do país e que também não parou neste período. “O Programa é coordenado pela nossa secretaria, tem como princípio garantir os direitos da criança e do adolescente e, ainda, sua convivência em núcleo familiar onde sejam asseguradas as condições para seu desenvolvimento. Isso contribui positivamente para elevar sua autoestima”, explica Ana Paula. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Guapimirim já tem várias famílias cadastradas neste projeto Família Acolhedora. O tempo para todo o processo de efetivação destas famílias até a chegada dos menores em suas casas é de cerca de dois meses.

Para as famílias se cadastrarem para abrigar em suas casas por determinado período crianças, adolescentes ou grupos de irmãos que estejam em situação de abandono ou risco pessoal e social é preciso que os interessados sejam: Pessoas maiores de 25 anos. Morar em Guapimirim, pelo menos, por dois anos. Não estar participando de nenhum processo de adoção. Estar em plenas condições de saúde física e mental. Não ser dependente químico. Não possuir pendências judiciais. Todos os membros da família devem estar de acordo com o acolhimento, ter disponibilidade de tempo e interesse em oferecer proteção e amor. Uma pessoa solteira ou um casal homo afetivo poderá participar do programa. A residência deverá ter um quarto para a criança, podendo o espaço ser dividido com outro menor da família.

A Coordenadora Ana Paula alerta que não se trata de adoção. Eles ficam num lar temporário até seis meses, quando podem retornar para a família biológica ou substituta. Esse prazo pode ser estendido em até dois anos. A Família Acolhedora recebe uma ajuda de custo de um salário mínimo pelo tempo que o assistido permanecer no lar temporário. As inscrições das famílias poderão ser feitas no site da Prefeitura de Guapimirim ou diretamente no programa Família Acolhedora, da Secretaria de Assistência Social de Guapimirim que fica à rua Sebastião Cesar Filho, 226- Centro.

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