Polícia busca informações sobre PM suspeito de participar da execução de Fernando Iggnácio

 

O Portal dos Procurados divulgou nesta quarta-feira o cartaz pedindo informações que possam ajudar a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) a localizar um dos envolvidos na morte de Fernando Iggnácio, genro e herdeiro de Castor de Andrade. Trata-se do cabo da Polícia Militar da ativa Rodrigo da Silva Neves. Um mandado de prisão já foi expedido pela Justiça, e Neves já é considerado foragido. Ele estaria envolvido em dois casos de Lei Maria da Penha.

Iggnácio foi atingido por cinco tiros de fuzil, quando caminhava sozinho para pegar um carro blindado no estacionamento da empresa de táxi aéreo. Ele voltava de uma viagem à Angra dos Reis, na Costa Verde. O crime ocorreu no dia 10 de novembro, por volta das 13h30.

Com o auxílio de câmeras de vigilância, a DHC rastreou o trajeto e identificou o imóvel onde estavam as armas de grosso calibre e o veículo usado na fuga. Agentes foram ao local ontem à noite em uma operação secreta e apreenderam quatro fuzis. Ao menos dois deles foram usados no dia do crime.

Além do fuzil FAL e do Ak-47mais duas armas estão sendo analisadas: outro Ak-47 e um Ar-15. Como o FAL, o armamento tinha camuflagem presa na sua ponta, justamente para não ser visto em área de mata. No terreno baldio onde os criminosos aguardavam o contraventor, havia uma densa vegetação.

O delegado titular da DH, Moysés Santana, explicou que não descarta nenhuma linha de investigação, mas não há provas da participação do grupo criminoso conhecido como Escritório do Crime. — O policial militar é lotado no 5º BPM (Praça da Harmonia). Paralelamente à espera da perícia das armas, aguardamos exames de papiloscópica no armamento para identificar os outros autores por meio das digitais — explicou o delegado.

Quem tiver qualquer informação a respeito da localização do foragido da Justiça, pode fazer contato através do WhatsApp Portal dos Procurados (21) 98849-6099, pelo telefone 2253-1177 ou pelas redes sociais do Disque Denúncia.

Todas as informações do foragido e também de outros envolvidos estão sendo repassadas para DHC que está encarregada do caso e do inquérito criminal.

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