Polícia Civil prende três suspeitos pela morte de investidor na Região dos Lagos

A Polícia Civil prendeu três pessoas que estariam ligadas à morte do investidor de criptomoedas e youtuber Wesley Pessano, de 19 anos, na última quarta-feira, em São Pedro da Aldeia. Um homem apontado como o contratante do assassinato do rapaz foi preso nesta segunda-feira. Já o suspeito de ser o executor e mais um que teriam envolvimento foram presos na última sexta-feira, no Rio. Um deles estava no carro usado no assassinato. A Polícia Civil ainda não informou os nomes dos detidos. Uma das linhas de investigação é a guerra de mercado de investimento. Os investigadores procuram informações sobre quem mandou matar o rapaz.

Na última quinta-feira, parentes do rapaz — que vieram do Rio Grande do Sul para liberar o corpo — prestaram depoimentos na 125ª DP (São Pedro da Aldeia). No dia seguinte, um sócio de Wesley também foi ouvido.

Os investigadores acreditam que a morte do investidor possa estar por trás de pelo menos três tentativas de assassinato em Cabo Frio, entre março e julho. Uma disputa de empresas por clientes de criptomoedas motivaria os crimes.

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Segundo a Polícia Civil, outra hipótese levantada é de queima de arquivo. O grupo de investigação — composto pela delegacia de São Pedro da Aldeira, Cabo Frio, Armação de Búzios e Iguaba Grande — vai analisar os inquéritos que envolvam transações em criptomoedas na Região dos Lagos.

 

Wesley Pessano foi morto dentro de um Porsche na última quarta-feira. O automóvel avaliado em R$ 440 mil estava com duas marcas de tiro. O rapaz foi alvejado por vários disparos.

“A forca-tarefa da Polícia Civil do Rio de Janeiro que investiga a morte de Wesley Pessano Santarém, assassinado a tiros em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, na última quarta-feira, já prendeu três pessoas envolvidas no crime. O veículo utilizado na execução também foi apreendido. As investigações prosseguem com o grupo composto pela delegacia de São Pedro da Aldeira, Cabo Frio, Armação de Búzios, Iguaba Grande e 4º DPA”, diz em nota a corporação sobre o caso.

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