PM de folga é executado a tiros por guarda municipal de Nilópolis

 

O policial militar Cristiano Loiola Valverde, de 39 anos, foi morto a tiros nade ontem, após uma briga em um bar no Centro de Nilópolis, na Baixada Fluminense. O PM estava de folga e foi baleado por Max Aurélio da Costa Biasotto Ferreira durante uma discussão. O autor dos tiros, que é guarda municipal no Rio e também estava fora do horário de serviço, foi detido por frequentadores do local e preso em flagrante por um policial à paisana.

O caso aconteceu em um bar localizada na Praça Santos Dumont, popularmente conhecida como Praça da Soares Neiva, na região central da cidade. Os estabelecimento estava cheio e pessoas assistiam à partida entre Flamengo e Internacional, no início da noite. Segundo testemunhas, o policial militar foi atingido ao tentar apartar uma briga de Max Aurélio com outra pessoa.

Segundo uma testemunha , que pediu para não ser identificada, Max Aurélio descarregou o primeiro pente e deu aproximadamente 15 tiros. Logo em seguida, houve correria no local e ele conseguiu colocar um novo carregador na pistola, efetuando ao menos outros cinco disparos. A Polícia Civil não comentou sobre essa informação.
“As pessoas estavam assustadas, foi muita correria. Ninguém sabia o que estava acontecendo, quando perceberam já tinha uma pessoa caída no chão completamente ensanguentada. Era um momento de lazer, era Dia dos Pais, e as pessoas queriam aproveitar o fim do dia. Acabou nessa loucura toda”, relatou.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que Max Aurélio foi agarrado por populares na praça. Ele foi preso em flagrante por um policial à paisana que estava no local.
‘A vida não avisa quando vai acabar’, escreveu o policial horas antes do crime
Valverde ingressou na PM em 2014 e trabalhava atualmente na Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP). Ele também atuou como segurança particular do vereador de Nilópolis Anderson Campos (Republicanos). Horas antes da morte, Valverde chegou a publicar uma mensagem de Dia dos Pais nas redes sociais: “Valorize seu pai, sua mãe, sua família e seus amigos. A vida não avisa quando vai acabar”. Ele deixa uma filha adolescente. Ainda não há informação sobre o sepultamento.
Os tiros disparados no bar também atingiram Alexandre Severino Martiniano, de 38 anos. Ele deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) na madrugada desta segunda-feira, após ser transferido do Hospital Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, com ferimento no pé direito provocado por arma de fogo. Alexandre foi foi atendido pelas equipes de cirurgia e ortopedia segue em reavaliação. O estado de saúde é estável.
O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga as motivações do crime.
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