Justiça nega pedido da defesa de Flordelis para a retirada da tornozeleira eletrônica

Flordelis é acusada de ser a mentora da morte do marido, pastor Anderson do Carmo, em 2019

     
O desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, rejeitou o pedido da defesa da ex-deputada federal Flordelis para suspensão da obrigatoriedade do uso da tornozeleira eletrônica. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (12).
Flordelis é acusada de ser a mentora da morte do marido, pastor Anderson do Carmo, executado a tiros em junho de 2019. Outras dez pessoas também respondem por envolvimento no crime.

O magistrado argumentou que a defesa não apresentou elementos suficientes que justificassem a suspensão imediata da medida cautelar imposta à Flordelis, destacando que as justificativas apresentadas pela defesa já haviam sido avaliadas em outro pedido de habeas corpus que foi negado.

“Na verdade, o pleito ora em apreciação já foi apresentado a este Relator no HC 0065362-46.2020.8.19.0000, com fundamentos semelhantes, tendo sido rechaçado. Portanto, ausentes os requisitos autorizadores da concessão do pleito liminar, tenho por indeferi-lo.“

O pedido ainda será analisado em sessão a ser agendada pelo colegiado da 2ª Câmara Cível.

Flordelis dos Santos de Souza teve a cassação de seu mandato aprovada durante o plenário desta quarta-feira, na Câmara dos Deputados. Logo após a sessão, a acusação encaminhou um pedido de prisão preventiva contra a, agora, ex-parlamentar.
Na terça-feira, a defesa de Flordelis entrou com um pedido de Habeas Corpus em favor da então deputada. Após a cassação, uma manifestação defensiva foi remetida ao TJ contra o pedido de prisão preventiva.

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