Visão Geral – 02/06

Bola Cheia

O cheirinho do acarajé e de outras delícias da tradicional culinária da Bahia tomou conta do Centro de São João de Meriti, na segunda-feira (23/05), durante o encontro da Associação de Baianas de Acarajé e Mingau (ABAM) do estado do Rio de Janeiro. Ao todo, cerca de 20 baianas, vestidas com suas belas saias rodadas e demais indumentárias características estiveram presentes. Boa!

 

Bola Murcha

Moradora do Ouro Fino, sub-bairro de Comendador Soares, em Nova Iguaçu, dona Flora Caetano, aposentada, 65 anos, contou revoltada à coluna, que se sente insegura dentro de casa. “Não tenho mais tranquilidade depois que dois garotos armados com facas me roubaram no portão da minha residência enquanto varria a calçada”. Tá feia a coisa!

 

Roda cultural ‘QDN Rap Nitsua’
comemora 2 anos em Nova Iguaçu

160601 H41Na última sexta-feira (27/5) a roda cultural ‘QDN Rap Nitsua’, que é realizada semanalmente na Praça de Austin, completou dois anos de existência com uma festa que deixou a quadra lotada. A comemoração foi em alto estilo e teve como uma das atrações o ‘Start Rap’, grupo no qual Stephan, filho do cantor Marcelo D2, é um dos integrantes e que pela primeira vez se apresentou no bairro.
Mais de mil e quinhentos jovens lotaram a Praça de Austin, onde foram realizadas diversas formas de manifestações culturais, dentre elas, Hip Hop, Skateboard, Break Dance, Batalha de Mc’s, Cypher e BMX, Roda de rima.
A iniciativa, que cresce a cada semana, tem apoio do líder comunitário Edinho de Austin e da prefeitura de Nova Iguaçu, através da secretaria de Cultura. “Agradeço a prefeitura por ter atendido o pedido desses jovens e ter abraçado nosso projeto. O QDN Rap Nitsua tem como objetivo levar gratuitamente cultura para a juventude da região, oferecendo oportunidade de divertimento longe da violência e das drogas”, disse Edinho.
A festa contou com a presença ainda de outras atrações como Baltar, LaGang Rap, Luan Loquaz, NEOFLOW, SETOR, entre outros.
Durante o evento também foram arrecadados mais de duzentos quilos de alimentos não perecíveis além de agasalhos para doações a crianças de orfanatos locais, mostrando que o projeto atua e prega a responsabilidade social.
A roda cultural acontece toda sexta-feira, às 18h, na quadra da praça, colado na estação do trem de Austin. Quem quiser contribuir ou obter maiores informações sobre o projeto pode entrar em contato através da fan page facebook.com/qdnrap.nitsua

 

Igreja evangélica
invade praça

Leitor Miguel Cardoso Pasqualli escreve: “Quem passa pelo conjunto de Rosa dos Ventos observa uma movimentação diferente na Rua João do Vale onde existe uma pracinha que tem brinquedos infantis, bancos e uma quadra de esporte, que a prefeitura de Nova Iguaçu há muito tempo não faz manutenção, porém é usada regularmente pelos moradores. Dia desses, passei com minha esposa e vi uma obra imponente no local. Parei e perguntei se a prefeitura estaria reformando a praça e a resposta foi que a obra era da Igreja Evangélica Ministério Verdejante…”.

 

Igreja evangélica
invade praça (2)

“… Ainda confuso com a resposta perguntei se a prefeitura havia ao menos permitido a obra e a resposta muito me surpreendeu: ‘Eles não vão se meter aqui na obra porque nossa vereadora e irmã Giane Jura disse que nós podemos fazer e que não teremos problemas. Se tiver ela resolve’. Achei isso um absurdo. Primeiro, invadem o espaço público para erguer uma lanchonete, depois se sentem donos de um espaço que todos têm o direito de frequentar, sejam evangélicos, ou não; macumbeiros, ou não; budistas, ou não…”.

 

Igreja evangélica
invade praça (3)

“… Enfim, isso é uma arbitrariedade e não deveria estar acontecendo. Cadê a Prefeitura? Cadê a Secretaria de Ordem Pública, entre outros setores, que se você começa fazer uma obra na sua casa eles surgem do nada dizendo que a construção precisa ser regulamentada pela prefeitura? Se preciso for nós, moradores, iremos aos jornais e à televisão para impedir esse abuso”. A Igreja Evangélica Ministério Verdejante está localizada quase em frente à praça.

 

Imprensando a imprensa na Câmara

“A imprensa é parcial e tendenciosa”. A frase foi dita pelo vereador de Nova Iguaçu Fábio Maringá, do PR, do ex-governador Anthony Garotinho, em seu pronunciamento na sessão de terça-feira (31). Apesar do ataque, o parlamentar evitou dar nome aos ‘bois’, ou seja, não citou veículos ou profissionais de imprensa que se enquadram em sua acusação. Qual seria a bronca de Maringá? Fica a dúvida, pois o mesmo não anda bem na fita de seu eleitorado e pode não estar na cadeira a partir de 2017. Denúncia anônima é coisa de fofoqueiro, vereador. Aprenda.

 

Pena para estupro

O Senado Federal aprovou proposta que prevê que a pena para estupro coletivo pode chegar a 16 anos e oito meses de prisão, quatro anos a mais que a pena máxima prevista atualmente, de 12 anos e meio. Além disso, transmitir imagens de estupro pela internet também poderá ser tipificado como crime. Na visão do mestre em Direito Penal pela PUC-SP, Euro Bento Maciel Filho, o endurecimento das penas não é solução adequada para acabar ou diminuir a criminalidade.

 

Pena para estupro (2)

“Positivamente, já está mais do que demonstrado que o recrudescimento das penas não resolve o problema da criminalidade. A saída está na educação do povo, não no mero confinamento do criminoso. Lamentavelmente, sai Governo, entra Governo, e o discurso parece ser sempre o mesmo. Basta a prática de um crime bárbaro, que provoque comoção social, para que a velha solução do ‘endurecimento das penas’ ressurja. Agora, a bola da vez é o ‘estupro’, em razão do fato lamentável ocorrido recentemente no Rio de Janeiro”, disse jurista.

 

Pena para estupro (3)

O criminalista também defende que alterar o atual sistema de progressão de regime, como pretendido pelo nosso Ministro da Justiça, é, em verdade, um ‘tiro no pé’. “Nem bem estão identificados os autores do crime e o Ministro da Justiça e os parlamentares, mais do que depressa, vêm a público para postular pelo endurecimento das penas e do tratamento penal dado aos autores não só de estupro, como também de todo e qualquer delito considerado hediondo. Nada mais equivocado”, acrescentou

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