Homem é encontrado carbonizado dentro de carro em Nova Iguaçu

O corpo da vítima foi localizado dentro de um veículo no bairro Jardim Palmares. Segundo moradores, o corpo seria de Diego Pereira da Silva
Fotos: Ivan Teixeira / Jornal de Hoje

A violência na Baixada Fluminense não para e fez mais duas vítimas no último fim de semana. Na manhã de ontem, o corpo de um homem totalmente carbonizado foi encontrado dentro de um veículo Prisma por moradores no bairro Jardim Palmares, em Nova Iguaçu. Segundo moradores, na noite anterior, houve uma grande troca de tiros no local conhecido como “Escorrega”, na Palhada. Os primeiros moradores, que saíam para trabalhar, se depararam com a cena com requintes de crueldade. Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) estiveram na cena do crime e realizaram uma perícia. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu.
Uma guarnição do 20º BPM (Mesquita) foi acionada para comparecer ao local. Parentes da vítima estiveram no local do homicídio e foram categóricos em afirmar que o corpo seria de Diego Pereira da Silva, de 23 anos. O irmão de Diego, que esteve na cena do crime, contou que ele era trabalhador e, na noite de domingo, homens encapuzados em um carro não identificado chamaram Diego pelo nome no portão de sua casa e ontem, pela manhã, os parentes foram informados que o corpo havia sido localizado totalmente carbonizado. A mãe do jovem também esteve no local e afirmava com precisão que o corpo era de seu filho, o que só o exame de DNA poderá comprovar, já que é impossível uma identificação no local.
A violência não fez vítimas apenas em Nova Iguaçu. No último domingo, um homem foi executado dentro de um lava-jato no bairro São Miguel, em Queimados. Segundo populares, o rapaz, identificado apenas como Anderson, teria sido assassinado por um homem que teria chegado ao local e o chamado pelo nome. Ao se virar, Anderson teria sido executado com vários disparos. Policiais do 24º BPM (Queimados) foram acionados para comparecer ao bairro, onde preservaram a cena do crime até a chegada de agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

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