Jorge Miranda retorna ao cargo de prefeito em Mesquita

O prefeito de Mesquita, Jorge retornou ao cargo ontem à tarde por força de uma segunda liminar, concedida pela justiça do município.
A primeira aconteceu no dia 7 de agosto, depois de ter o mandado cassado pela Câmara de Vereadores no dia 1º do mesmo mês. No 17 de abril deste ano, (quarta-feira), a 19ª Turma de Desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio cassou a liminar por 3 votos a zero 0. Jorge, mais uma vez, recorreu à justiça e ontem à tarde voltou ao cargo por força de uma segunda liminar. O motivo da queda-de–braço entre o Poder Legislativo e o Executivo começou por causa de uma transação financeira que o prefeito fez, de comum acordo com o Sepe (Sindicato dos Profissionais de Educação), Defensoria Pública e Ministério Público, para adquirir R$ 14 milhões para pagar vários meses de salários atrasados dos além de 13º, cuja dívida fora deixada pelo governo anterior.
A Câmara entendeu que, apesar de tudo ter sido feito com a presença da justiça, o procedimento, chamado de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), deveria ter passado pela autorização da Câmara – o que não aconteceu.

Vice não assumiu o cargo

Diante de tais fatos, o Poder Legislativo instalou uma Comissão Processante, a qual concluiu os trabalhos sugerindo a cassação do mandato do prefeito Jorge Miranda (PSDB) por 9 dos 12 votos dos parlamentares, na sessão plenária de 1º de agosto do ano passado. O prefeito, alegando falhas nos trabalhos da Comissão e justificando o motivo dos recursos adquiridos, retornou ao cargo pela segunda vez.

Na primeira ocasião, o vice–prefeito Waltinho Paixão foi empossado no cargo. Da segunda vez, ficou aguardando as determinações da justiça.
“Aprendi algumas coisas na vida, as quais me ajudam a andar de cabeça erguida: ter bom comportamento, ser leal com as pessoas e respeitar a lei”, disse. Enquanto muita gente entendia que ele deveria ter assumido o cargo, ele continuou seu trabalho de rotina. “Continuei a minha rotina de todos os dias, que é percorrer os bairros da cidade, acompanhar as obras e ouvir reclamações e elogios da população sobre o que foi
feito e o que deixou de ser. É isso”, concluiu

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