Forças de segurança fazem operação na Rocinha e Vidigal

Forças Armadas e Bope atuaram juntos na Rocinha Foto: reprodução

Pelo segundo dia seguido, as forças de segurança do Rio realizam uma operação conjunta na Rocinha e no Vidigal, na Zona Sul do Rio. Participam da ação policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Ação com Cães (BAC), Batalhão de Choque (BPChq) e do Grupamento Aeromarítimo (GAM), além da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA). O objetivo da ação é apreender armas e localizar suspeitos. Duas pessoas foram presas, três morteiros foram apreendidos e uma moto foi recuperada.

Novecentos e quinze militares das Forças Armadas atuam no cerco ao perímetro da comunidade, fazendo revistas de pessoas e de veículos, além da checagem de antecedentes criminais. As equipes contam com apoio de veículos blindados e aeronaves.

O porta-voz da PM, o major Ivan Blaz, afirmou em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo, que pontos estratégicos da Rocinha estão sendo tomados.

“Não posso passar mais informações do operação, mas quero deixar claro que essa operação é diferenciada das demais”, afirmou Blaz.

Na operação desta quarta-feira, tiros foram ouvidos por toda a região da Autoestrada Lagoa-Barra. Além dos moradores da Rocinha, alunos da PUC-Rio, na Gávea, também se assustaram com o tiroteio.

Acampamento na Estrada da Gávea

Desde esta quarta-feira, quem passa pela Estrada da Gávea, nas imediações da Rocinha, tem atenção voltada para um acampamento montado no local por equipes das Forças Armadas. São pelo menos três barracas e uma ambulância.

Um vídeo postado pelo perfil “Rocinha Alerta” do Facebook mostra o local.

De acordo com o coronel Carlos Cinelli, porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), acampamentos do tipo são sempre montados durante ações em comunidade. As barracas — que também comportam equipamentos — servem como apoio logístico para as equipes.

 

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