Cobalt Graphite ganha detalhes para ficar mais atraente

Foto: Isabel Almeida/Carta Z Notícias

Foto: Isabel Almeida/Carta Z Notícias

No Brasil, com certa frequência, alguns automóveis recebem versões “especiais”. Em geral, o principal intuito é testar ompoder de venda de uma determinada configuração de um veículo ao fornecer itens exclusivos e diferenciados das demais variantes. Em outros casos, é uma estratégia de marketing para fazer com que o modelo volte a aparecer na mídia espontânea – jornais e portais – para ganhar visibilidade. O Chevrolet Cobalt e sua edição limitada Graphite se encaixa nos dois casos.
O “empurrãozinho” tem sentido, pois o sedã já viveu melhores dias no mercado. Caiu de uma média de emplacamentos de 4 mil mensais no ano passado para um pouco mais de 2 mil até agosto deste ano. A tática de inserir alguns itens mais requintados tem a ver com o crescimento de vendas de concorrentes diretos mais novos, como Toyota Etios sedã e Nissan Versa. De acordo com a marca, a série Graphite será restrita a 3 mil unidades – o que, no atual ritmo de vendas, deve representar 20% do share do Cobalt nos próximos sete ou oito meses.
A série é a primeira edição especial do sedã e toma como base a configuração LTZ 1.8. O modelo parte de iniciais R$ 61.150, com transmissão manual de cinco marchas, e chega a R$ 64.990, na opção de câmbio automático de seis velocidades. O motor segue o mesmo 1.8 litros de 108 cv de potência e 17,1 kgfm de torque. No fim das contas, o Cobalt Graphite é R$ 2.300 mais caro que o LTZ 1.8 quando equipado com câmbio manual e R$ 2.600 quando a caixa de transmissão for automática.
Em troca, o modelo traz alguns refinamentos estéticos. Do lado externo, a grade dianteira tem pintura em preto brilhante com detalhes cromados e os faróis passam a contar com máscara negra e lâmpadas Blue Vision, mais claras e brilhantes. Na lateral, as portas receberam frisos de proteção no tom da carroceria, que tem cinco opções de cores: grafite, branco, bege, prata e preto. As rodas são de 15 polegadas com acabamento diamantado. Na parte de trás, a única novidade fica na tampa do porta-malas, que carrega o nome da versão no canto direito inferior.
Dentro da cabine, a Chevrolet realizou algumas mudanças simples e objetivas, que tornam o visual do carro sóbrio. O acabamento das portas passa a ser em preto, assim como o painel – nas demais configurações é cinza. Os tapetes deixam de ser emborrachados e passam a ser de carpete, as soleiras são cromadas com a inscrição “Graphite”, que também aparece nos bancos de couro sintético com costuras pespontadas. O volante multifuncional passa a ser revestido em couro e logo a sua frente encontra-se o quadro de instrumentos, com o conta-giros analógico e velocímetro digital. Ao centro do painel, está o sistema multimídia MyLink acoplado a uma tela de 7 polegadas sensível ao toque com moldura em preto brilhante. O sistema de entretenimento possui funções de áudio, telefonia e Bluetooth, além de permitir o acesso à internet através de smartphone.
Outra aposta da Chevrolet para o Cobalt Graphite está na lista de equipamentos de série. O sedã vem de fábrica com ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos, direção hidráulica, sensor de estacionamento, faróis de neblina, freios ABS com EBD, bancos de couro e rodas de liga leve aro 15. O sedã ainda pode ser equipado com câmara de ré e módulo para recepção de TV. No caso da versão com câmbio automático de seis velocidades, o carro passa a contar com controle de cruzeiro.

 

por Raffaele Grosso
Auto Press

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