Impeachment e economia marcam a última semana útil em Brasília

Ao contrário do tenso, Eduardo Cunha (D), Barbosa e Dilma mostram otimismo sobre o futuro do país

Ao contrário do tenso, Eduardo Cunha (D), Barbosa e Dilma mostram otimismo sobre o futuro do país

Antes do recesso das festas de fim de ano, o governo e o Legislativo traçam as últimas tentativas de decidir uma estratégia para direcionar o próximo. Enquanto o governo Dilma Rousseff aponta artilharia para a economia, com o objetivo de retomar o crescimento do País e a crença no mercado, o Legislativo trabalha para definir o futuro do trâmite do processo de impeachment da mandatária.
Ontem o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou os líderes para definir as brechas do que o Supremo Tribunal Federal não decidiu sobre o impeachment.
Inicialmente, a intenção de Eduardo Cunha era fazer a eleição para a comissão que analisará o impedimento da presidente. Ele, porém, diz ter dúvida de como ficará a eleição.
“Se o Plenário rejeitar a chapa única, então não vai ter comissão? A disputa para a Presidência e a relatoria da comissão também não poderá ter candidatura avulsa?”, questionou Cunha, na semana passada. Ele afirmou ainda que a impossibilidade de candidaturas avulsas “torna inócuos artigos regimentais da Casa”.
Na economia, logo após sua posse, o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em entrevista, disse que vai aperfeiçoar a política econômica e pediu calma. “Podem ficar tranquilos que com o tempo necessário vamos resolver todos os problemas.”

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