Pedro Corrêa, sobre envolvimento na Lava Jato: todos os partidos são iguais

Preso em Curitiba Corrêa não poupou as siglas: “Nenhum partido é diferente”

Preso em Curitiba Corrêa não poupou as siglas: “Nenhum partido é diferente”

O ex-deputado Pedro Corrêa, ao responder pergunta da deputada Eliziane Gama (PPS-MA) a respeito do envolvimento de mais de 30 políticos do PP na Operação Lava Jato, disse que o partido que ele presidiu não é diferente dos demais. “Todos são iguais”, disse durante interrogatório da CPI da Petrobras em Curitiba (PR), onde está preso. “Meu partido (PP) não é diferente dos outros partidos. Eu conheço todos eles. Nenhum partido é diferente porque as eleições são todas iguais. Se a pessoa não tem o governo por trás, a igreja por trás, uma estrutura por trás, não se elege. E lá no Nordeste a senhora sabe como se faz uma eleição lá, já que é de um estado que foi dominado por uma oligarquia durante muitos anos”, disse Corrêa.
A declaração provocou reação dos deputados. “O meu partido não é igual. O meu partido expulsa quem rouba”, disse o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
“Eu fui do partido de Vossa Excelência”, respondeu Corrêa. “É igual sim”.
“Mas hoje não é. Nós botamos pra rua quem rouba”, disse Lorenzoni. “Talvez seja hoje”, rebateu Corrêa. A deputada Eliziane Gama também contestou o ex-deputado. “Não tente colocar todos os partidos na vala comum”, disse.
STF nega pedido de liberdade de Fernando Baiano

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou ontem, por unanimidade, pedido de liberdade do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, investigado na Operação Lava Jato. Os ministros entenderam que há indícios concretos para justificar a prisão preventiva do acusado. Segundo os investigadores, Soares atuava como arrecadador de propina de empreiteiras investigadas na operação.
A defesa do empresário alegou constrangimento ilegal e ausência de provas para fundamentar sua prisão, decretada pelo juiz federal Sérgio Moro. De acordo com os advogados, a prisão foi uma forma do juiz pressioná-lo a assinar um acordo de delação premiada.

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