Spin Activ com jeito aventureiro

Foto: Isabel Almeida/Carta Z Notícias

Foto: Isabel Almeida/Carta Z Notícias

De uns anos para cá, a indústria automotiva enxergou potencial de lucro no nicho de modelos com estética aventureira. Mas a Chevrolet resistiu a criar sua primeira versão em um carro de passeio. Até mostrar, no ano passado, no Salão de São Paulo, a Spin Activ. Com a configuração, a marca oferece uma alternativa ao seu SUV mais barato – o Tracker, que começa na casa dos R$ 90 mil – com um modelo que alia bom espaço interno a um porta-malas capaz de evidenciar sua vocação familiar, com excepcionais 710 litros de capacidade.
Na frente, o para-choque da Spin foi redesenhado para a versão Activ. Vincos pronunciados nas extremidades e aplique na parte inferior em tom fosco escuro se juntam às molduras de proteção nos para-lamas, soleira das portas e um largo decalque e barra longitudinal que se estendem sobre todo o teto para transmitir a impressão de vocação aventureira. Retrovisores externos e coluna central pretos e adesivos alusivos à versão são outros artifícios usados nessa roupagem off-road. Mas o diferencial mais explícito das configurações convencionais é mesmo o estepe fixado na tampa do porta-malas e as rodas de liga leve diamantadas de 16 polegadas, que acompanham pneus mais largos, 205/60, de uso misto. Com isso, está 8 mm mais alta.
O interior tem bancos com desenho exclusivo e revestimentos em preto. O sistema multimídia MyLink com tela sensível ao toque e de sete polegadas chega de série e envolvido por uma moldura prateada. Outros itens de conforto fazem parte do pacote da versão Activ, como ar-condicionado, direção hidráulica, retrovisores e vidros elétricos e sensores de estacionamento traseiros. Mas, mesmo sendo baseada na configuração de topo LTZ, a Active não tem opção de sete lugares.
O motor é o mesmo 1.8 litro de 106/108 cv com gasolina/etanol utilizado nas demais versões da minivan. A transmissão pode ser manual de cinco velocidades ou automática de seis. Mas, nesse último caso, trata-se da nova GF6, que foi recalibrada recentemente para diminuir o tempo das trocas de marchas e melhorar a eficiência das reduções. Além disso, a suspensão foi mexida para a versão, com acerto levemente mais rígido. Mas nada que mude tanto o comportamento dinâmico da minivan.
por Márcio Maio
Auto Press

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