O sonho da casa própria virou realidade para 900 famílias de Nova Iguaçu. Na sexta-feira (1º) a Prefeitura entregou as chaves do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, aos novos proprietários dos condomínios Miramar, Goya e Leon, na Estrada Curral Novo, em Marapicu.
Cercado por uma multidão, o prefeito Nelson Bornier lembrou que os três condomínios, construídos com apoio da Caixa Econômica Federal fazem parte do sétimo empreendimento habitacional, totalizando 1.800 unidades, já entregues até agora à população, em pouco mais de três anos e meio de governo.
Até o final do ano serão mais 8.338 casas populares no Jardim Guandu, Fazendinha, Jardim Laranjeiras, Valverde, Cerâmica, Marapicu e Ipiranga. Restarão ainda 2.640 apartamentos dos condomínios Vila Provance e Toscana, também no bairro Ipiranga, com previsão de inauguração até maio de 2017.
O Miramar, Goya e Leon fazem parte do complexo habitacional de nove condomínios, onde foram investidos cerca de R$ 200 milhões, com a geração de 3 mil empregos direitos e indiretos. O prefeito Bornier anunciou aos novos mutuários que não vai medir esforços no sentido de levar também escola, creche e uma linha de ônibus para atender aos moradores da região.
O clima de alegria, muita emoção e felicidade contagiou o coração da moradora de rua Vânia Soares da Silva, de 28 anos, primeira a receber a chave do seu novo apartamento das mãos do prefeito Nelson Bornier.
Sem poder pagar o aluguel da casa onde morava, no bairro k-11, ela passou os três últimos anos dormindo ao relento, com três filhos de 1 ano e sete meses, 5 e 10 anos, na Praça Santos Dumont.
“É uma grande vitória, que dedico a Deus e ao prefeito Nelson Bornier. Meu sonho agora é viver como uma cidadã de verdade, para poder criar meus filhos com amor, respeito e dignidade”, disse emocionado.
Com a filha e o genro internados com isquemia cerebral e câncer, respectivamente, a viúva Maria José dos Santos Moura, 81, também viveu um momento único de alegria quando entrou pela primeira vez no bloco 12 do condomínio Miramar, onde vai morar.
“Sempre clamei por Jesus que me desse um barraco próprio para eu sair do aluguel. Aqui estou, agora, recebendo o maior e melhor presente de toda a minha vida”, festejou, exibindo a chave da janela do apartamento.
Investimentos de R$ 1 bilhão
O secretário municipal de Habitação, Giovanni Guidone, lembrou que o governo está investindo cerca de R$ 1 bilhão no projeto global, que envolve a construção de 12.740 imóveis, beneficiando cerca de 50 mil pessoas em Nova Iguaçu. “O que estamos fazendo é tratar o povo de Nova Iguaçu com carinho, respeito e dignidade”, resumiu Cristina Quaresma, secretária de Assistência Social.
Para o gerente regional da Caixa Econômica Federal, Augusto Mota, o sucesso dos programas habitacionais em Nova Iguaçu se deve muito ao empenho do prefeito Bornier. “Hoje é um dia de felicidade para todos nós, porque estamos conseguindo cumprir nossa missão. Mas sem a atuação da prefeitura, isso não seria possível”, afirmou Mota.
Mais ajuda de Brasília
Moradora no Rancho Novo e neta do ex-governador Leonel Brizola, a estudante Inês Brizola também não escondeu a emoção. “Bornier faz algo muito semelhante ao que meu avô realizou em vida, como dar oportunidades aos mais necessitados para que conquistem a casa própria e vivam com mais dignidade. Por isso mesmo, todos nós nos emocionamos, recepcionando o prefeito com muito carinho, calor e amor”, disse.
Para Bornier, o sucesso do projeto de habitação popular do seu governo está dando certo por conta do engajamento de todo o secretariado, apoio dos vereadores e a capacidade técnica das empresas que estão tocando as obras, a exemplo da Enccamp, responsável pela entrega dos apartamentos de Marapicu.
“Na terça-feira, voltei de Brasília muito mais esperançoso, diante da promessa de ajuda que recebi do ministro das Cidades, Bruno Araújo. Ele se dispôs a ajudar ainda mais a trazer mais projetos para Nova Iguaçu”, contou o prefeito, prometendo levar mais o projeto habitacional do seu governo aos quatro cantos da cidade de forma a ajudar a reduzir o déficit habitacional, hoje em torno de 30 mil moradias.