Defesa do Consumidor – 01/12

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Compras conscientes para entrar 2016 com as contas em dia
Não seja impulsivo. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor. Evite comprar supérfluos. A primeiro passo para um consumo consciente é se questionar se realmente precisa daquele produto ou serviço, faça uma planilha onde conste as despesas fixas e os ganhos. Especialistas recomendam que as dívidas não ultrapassem 30% do orçamento.
Sempre que possível dê preferência para comprar à vista. Caso precise parcelar as compras, faça o mínimo de prestações possíveis para não ficar comprometido por um longo período de tempo.
O primeiro passo para quem está endividado é saber a extensão do problema, para isso liste todas as dívidas (para quem deve, quanto deve, há quanto tempo), seus créditos (salário, rendimentos extras, colaboração de familiares, aplicações etc.) e suas despesas do dia a dia (transporte, alimentação, contas de consumo, e outros gastos).
Verificadas as despesas, é hora de adequar o padrão de vida aos seus s rendimentos, mesmo na compra de produtos essenciais: corte, ou diminua, gastos com TV por assinatura, celular e uso do veículo; faça uso racional da água e da energia elétrica; não compre por impulso, gaste o somente o necessário; pesquise preços e formas de pagamento.
Não use o limite do cheque especial como um segundo salário. Diminua o uso do cartão de crédito ou talão de cheques. Leve na carteira somente dinheiro suficiente para as despesas do dia.
Calcule o quanto pode usar para quitar as dívidas. Negocie diretamente com os credores ou através de conciliação nos postos avançados de conciliação extraprocessual. Analise a possibilidade de usar dinheiro aplicado e o 13º salário para quitar dívidas. Outra possibilidade é trocá-las por crédito com taxas menores, como o empréstimo consignado.
Apesar das festas de fim de ano ser uma época de grande consumismo, aproveite a data para repensar hábitos, elaborarem um plano para controlar as despesas e entrar 2016 sem dívidas e tranquilo. Procure sempre uma oportunidade de economizar.

 

Área exclusiva para informações individuais

A partir do ano que vem, todas as operadoras de planos de saúde deverão criar, em seus portais na internet, uma área exclusiva que reunirá informações individualizadas do beneficiário de plano de saúde e uma área destinada às empresas contratantes de planos coletivos. As informações destinadas aos consumidores contemplam os dados cadastrais do usuário e o histórico completo de utilização do plano, com o registro das consultas, exames e internações realizados. Isso ficará agrupado no Portal de Informações do Beneficiário da Saúde Suplementar (PIN-SS), área com acesso restrito, que só poderá ser visualizada com o uso de login e senha. Já as empresas passarão a ter acesso a informações antecipadas sobre o cálculo do reajuste a ser aplicado pelas operadoras nos contratos coletivos empresariais e por adesão.
As novas regras estão estabelecidas na Resolução Normativa nº 389 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. Com a medida, a ANS amplia a transparência da informação e garante aos beneficiários de planos de saúde dados relevantes e que possibilitem acompanhar a utilização de procedimentos feitos ao longo de sua permanência na operadora. Já as empresas poderão saber, com no mínimo 30 dias de antecedência, a fórmula do reajuste na mensalidade do plano.
As operadoras que não disponibilizarem as duas áreas em seu portal na internet ou se negarem a fornecer dados previstos na normativa estão sujeitas a advertência e multa de R$ 25 mil, de acordo com o Artigo 74 da Resolução Normativa nº 124/2006.
A normativa incorpora contribuições feitas pelos diversos segmentos do mercado, amplamente discutidas pela reguladora, e faz parte do esforço da ANS para reduzir a assimetria de informação e assegurar e facilitar o acesso a dados qualificados sobre o setor.
De acordo com a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira, a agência reguladora tem se empenhado muito para promover a transparência da informação:
“É uma prioridade, pois entendemos que essa é uma ferramenta de empoderamento e também de engajamento do consumidor. Ao ter acesso aos dados sobre os serviços utilizados, por exemplo, o beneficiário pode acompanhar detalhadamente e de forma organizada os procedimentos que realiza pelo plano de saúde. Isso favorece a continuidade do tratamento, evitando a repetição de exames, e possibilita que ele conheça os custos dos mesmos”.

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