Blatter é reeleito na Fifa após escândalo de corrupção

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Joseph Blatter comemora reeleição após comunicado de Ali BIn Al Hussein, que desistiu de disputar o segundo turno  Foto: Reuters/Arnd Wiegmann
Joseph Blatter comemora reeleição após comunicado de Ali BIn Al Hussein, que desistiu de disputar o segundo turno
Foto: Reuters/Arnd Wiegmann

O maior escândalo da história do futebol não foi suficiente para impedir mais uma vitória de Joseph Blatter nas eleições da Fifa. O dirigente suíço conseguiu seu quinto mandato e comandará a entidade máxima da modalidade por mais quatro anos ao derrotar nas urnas o príncipe da Jordânia Ali Bin Al Hussein, seu único adversário no pleito realizado ontem, em Zurique.
Blatter teve 133 dos votos das 209 federações nacionais pertencentes ao quadro da Fifa. Já Hussein contou com 73 e as abstenções foram apenas três. Para que um vencedor fosse definido já no primeiro turno, eram necessários dois terços dos votos, ou seja, 140 indicações. O resultado forçaria todos os eleitores a voltarem à cabine de votação para uma segunda rodada, que seria definida por maioria simples. O príncipe jordaniano, porém, optou por desistir do pleito antes do início do segundo turno.
“Obrigado por terem me aceitado pelos próximos quatro anos. Estarei no comando deste barco chamado Fifa e que pretendo trazê-lo de volta para a orla para que o futebol possa ser jogado em qualquer praia”, afirmou Blatter após a vitória. “Sou um homem de fé. Deus, Alá, qualquer um, eles nos ajudarão a trazer de volta esta Fifa para o lugar onde deveria estar. Ao fim de meu mandato, darei a Fifa a meu sucessor em uma posição muito forte, robusta. Temos que trabalhar juntos para atingir isso”.
“Não é uma questão de idade, damas e cavalheiros, mas gosto de vocês, eu gosto do meu trabalho. Não sou perfeito, ninguém é. Juntos nós iremos. Vamos lá, Fifa! Vamos lá, Fifa!”, completou. Em seu discurso, Blatter também deu indícios de onde pode ter vindo o apoio decisivo para sua vitória. O mandatário negou que pretenda mudar a distribuição de vagas das confederações continentais para a Copa do Mundo, mas acenou com um agrado a Oceania nos torneios de base.
“Nós não tocaremos na Copa do Mundo, mas para as demais competições como sub-17 e sub-20 daremos uma segunda vaga e um pouco mais de respeito a uma das confederações, que é a da Oceania”, anunciou.
A CBF foi representada no congresso da Fifa pelo presidente da Federação cearense, Mauro Carmélio.

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