Febre maculosa: policias militares fazem cortejo em homenagem a cabo morto

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Policiais militares fizeram um cortejo até o Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, na tarde desta segunda-feira, em homenagem ao cabo Mario César Coutinho de Amaral. O PM morreu no domingo com suspeita de febre maculosa, doença transmitida por picada de carrapato, após participar do Curso de Operações de Polícia de Choque (COPC) no Rio de Janeiro. Na última sexta-feira, o sargento Carlos Eduardo da Silva também morreu com suspeita da doença. Os óbitos estão sendo investigados pela Secretaria estadual de Saúde.

O cabo Amaral estava na corporação havia nove anos e no Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) havia quatro, onde era instrutor. Um vídeo do cortejo pelas ruas da cidade foi publicado no perfil oficial da corporação no Twitter. A legenda dizia: “A saudade é um lago transparente a refletir sempre a imagem da pessoa ausente”.

Na última sexta-feira, o sargento Carlos Eduardo da Silva também morreu com suspeita. O policial atuava como instrutor do curso deste ano e adoeceu durante a “etapa da mata” da instrução. Os exames complementares para checagem das circunstâncias do óbito, no entanto, ainda estão sendo realizados pelo Hospital da Fiocruz, onde o agente estava internado quando faleceu.

Outros militares que participavam do curso estão sendo acompanhados, sob avaliação e passando por testes, pelo Ambulatório de Febre do Instituto Oswaldo Cruz. Segundo relatos, a transmissão da doença aconteceu durante uma “etapa de mata” da instrução, mais longa durante o COPC. Por enquanto, o Curso de Operações de Polícia de Choque (COPC) está suspenso.

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