Segundo Daniel Soranz, o índice total de ocupação de leitos é de 53%, com 507 pessoas internadas – O Estado do Rio registrou, nesta quinta-feira, o menor índice de ocupação de leitos de covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, a taxa total de ocupação de leitos é de 53%, com 507 pessoas internadas.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que se o panorama epidemiológico atual se manter, com diminuição das internações por covid-19, a partir de 1º de outubro o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (HMRG) deixará de ser exclusivo para o tratamento da doença
Sobre a fiscalização, o secretário relembra que a prefeitura já liberou eventos em locais abertos para até 500 pessoas e pede para que a população evite festas clandestinas.
“Com os números diminuindo muito, com a redução da internação, fica cada vez mais difícil segurar a população. A nossa estratégia é incentivar que esses eventos aconteçam em locais abertos, evitar os locais de maior risco de transmissão que são os locais fechados. A nossa recomendação já é uma liberação para eventos em locais abertos com 500 pessoas. Então, sempre que possível, as pessoas devem preferir locais abertos a fechados e evitar obviamente festas clandestinas, locais que não cumpram as regras, porque você ainda vai tá se colocando em risco, não é porque diminuíram os números, a gente tem um cenário epidemiológico muito melhor que a covid-19 acabou, ainda não acabou e é importante usar máscara e se proteger.
Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, o momento é o ideal para ser realizado esses tipos de testes justamente porque os números de casos, internações e transmissões da doença diminuíram na cidade.
“A ideia é testar se esses eventos podem ser realizados com segurança nessas condições epidemiológicas atuais. Lembrando que não é uma liberação de evento, nem de reuniões, nem de aglomeração, é um evento para testar essa hipótese. Todas as pessoas que vão tem que entender que estão participando de um evento de teste. Toda essa população que vai terá que estar testada e vacinada. E por ser um evento-teste, elas serão acompanhadas através de um cadastro feito pelo CPF e pelo sistema de vigilância epidemiológica do município para avaliar se houve transmissão, os casos positivos que acontecerem após a festa. Tudo será acompanhado pela vigilância, inclusive com contato, para saber se houve transmissão secundária para outras pessoas”, disse Chebabo em entrevista ao O DIA.