O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), comparou ontem a reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff a uma “feira livre” na qual vence quem der a melhor oferta. “Áreas de tamanha relevância, como o Ministério da Saúde sendo trocado por 20, 30 votos, o Ministério da Infraestrutura por outros dez votos, é a negação de tudo o que o Brasil precisava estar vivendo. Essa era a oportunidade do retorno à meritocracia”, criticou.
Para Aécio, a possível retirada de status de ministério da Controladoria-Geral da União (CGU) é “algo criminoso”. Isso porque, disse, o órgão criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, chamado na ocasião de Corregedoria-Geral da União, vinha crescendo e se fortalecendo. “Tirar o status ministerial da Controladoria é estimular a não apuração, não investigação das inúmeras denúncias que recaem sobre o governo nos Estados, portanto, teria sido melhor se a presidente sequer fizesse a reforma”, avaliou.