Envolvido em polêmicas, Conselho de Ética retoma caso Cunha

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e os líderes partidários  discutem teto salarial para os Três Poderes Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e os líderes partidários discutem teto salarial para os Três Poderes
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados retomou ontem as discussões do parecer preliminar do relator deputado Marcos Rogério (PDT-RO) no processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No início, houve o anúncio do indeferimento do pedido apresentado pelo presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), no Supremo Tribunal Federal. Ele pedia a anulação de uma decisão do 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que determinava a retomada do caso desde o estágio inicial do processo no Conselho.
O anúncio foi feito pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG) que lamentou a decisão. “Eu quero aqui, para a alegria de muitos, mas para a nossa tristeza, anunciar que infelizmente nos não tivemos êxito no nosso mandado no Supremo”, disse.
Em sua decisão liminar, a ministra Rosa Weber disse que o assunto é questão interna do Legislativo. Ela determinou prazo de dez dias para Maranhão prestar mais informações sobre o caso, que será analisado pela primeira turma do STF.
A reunião do conselho começou com alguns deputados questionando a substituição de integrantes do colegiado. O deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), aliado de Cunha, assumiu o cargo de titular na vaga deixada pelo deputado Sérgio Brito (PSD-BA).
Presidente do conselho, José Carlos Araújo criticou a mudança promovida pelo líder de seu partido, Rogério Rosso (PSD-DF). Para ele, a indicação deveria ter recaído sobre um membro do PSD e não de outro partido.
“O líder do meu partido quis indicar um deputado de outro partido e nem sequer chegou a me consultar, fazendo com que meu partido fique desfalcado no conselho”, protestou. “Não o respeito mais como líder. O que ele fez foi para que eu não o respeitasse”, acrescentou Araújo.
Os membros do Conselho de Ética são eleitos. Mas integrantes do colegiado reclamam que no processo contra Cunha a regra de votação para a escolha dos integrantes vem sendo descumprida.
Com a entrada de João Carlos Bacelar, esta é a terceira alteração no colegiado desde a instalação do processo. “É uma promiscuidade política que se instalou aqui no conselho”, disse Delgado. “Três substituições do carnaval para cá. Olha que festa!!”, completou.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!