Ferrari bate recorde de vendas em 2016
A Ferrari ultrapassou pela primeira vez, em 2016, a barreira das 8000 unidades vendidas. Ao todo, em 2016, foram vendidos 8.014 veículos, um crescimento de 4,6% (mais 350 carros) face ao ano anterior.
“Foi um bom ano para nós. Estamos satisfeitos com o progresso que temos tido”, comentou o CEO da Ferrari, Sergio Marchionne.
Os carros com motor V8 foram os grandes responsáveis pelo aumento de vendas (5%), liderados pelo excelente desempenho dos 488 GTB e 488 Spider, enquanto os V12 cresceram 4%, para o que contribuiu o GTC4 Lusso, LaFerrari Aperta e o F12tdf.
O mercado EMEA (Europa, Médio Oriente e África) continua sendo o mais popular, com 3610 unidades, um aumento de 8%, seguido pelas Américas, com 2687 unidades (2% de aumento).
A China acolheu 619 unidades (1% de aumento), com o restante (1.098 unidades) a ficar pela Ásia, que cresceu 3%.
De 290 milhões de euros em 2015, a Ferrari conseguiu lucros líquidos de 400 milhões de euros no ano passado, o que representa um crescimento de 38%.
Para 2017, o objetivo é superar as 8.400 unidades, mas sem perder o ADN da marca italiana. “Continuamos a ser pressionados para produzirmos um SUV, mas tenho dificuldade em ver um modelo Ferrari que não tenha a dinâmica que nos é característica. Temos de ser disciplinados para não degradar a marca”, prometeu Marchionne.
O retorno do Alfa Romeo Sprint
A conta gotas, a gama Giulia começa a ganhar forma. No Salão de Genebra, no dia 7 de março, a Alfa Romeo vai apresentar o Giulia Sprint, uma derivação cupê do sedã, para concorrer com BMW Série 4 Cupê, Mercedes-Benz Classe C Cupê e Audi A5 Cupê.
Esta versão deverá contar com os já conhecidos motores mais vendidos, um 2.0 turbo de quatro cilindros a gasolina, um 2.2 Diesel e no topo da gama um 2.9 V6 biturbo, para uma versão Quadrifoglio Verde, concorrente do BMW M4 Cupê e do Mercedes-AMG C 63 Cupê.
Mas a gama Giulia não deverá ficar por aqui. Na programação está também a versão conversível, que poderá se chamar Spider. Aliás, estes devem ser os “modelos especiais” que constam no plano da Alfa Romeo para os próximos cinco anos.
Entre eles encontra-se ainda a SW do Giulia, e também um sedã médio para substituir o 166 e dois novos SUV (um crossover do segmento B para substituir o Mito e um modelo de luxo com sete lugares).
Conheça o novo Opel Insignia SW
A Opel revelou as primeiras imagens da Insignia Sports Tourer, a SW da nova geração Insignia antes da sua apresentação oficial no Salão Automóvel de Genebra, em março.
A derivação SW da segunda geração Insignia, que chega no segundo semestre à Europa, tem 4,99 metros de comprimento (mais 73 mm), 1,48 m de altura (menos 30 mm) e 2,82 m de distância entre eixos (mais 92 mm).
Quanto ao porta-malas, a Opel anuncia apenas o volume máximo de carga com os bancos rebatidos, que é de 1640 litros, mais 100 litros que a anterior Insignia Sports Tourer.
Assim como acontece com o sedã o Insignia Grand Sport, a maior preocupação foi a redução de peso, em até 200 kg, para o que contribuiu a utilização de uma plataforma mais evoluída, com materiais mais leves. O novo modelo dispõe ainda de um novo sistema de tração integral, com sistema de vetorização de torque.
Os motores deverão ser os mesmos do sedã, com destaque para o 1.5 Turbo a gasolina, com 165 cv, e o 1.6 CDTi com potências a partir dos 110cv. A gama passa ainda a dispor de uma nova caixa automática de oito velocidades.
No plano tecnológico, destaque para a nova geração de faróis de matriz de LED IntelliLux, câmara 360 graus e sistema OnStar que passa a incluir seleção e reserva de hotel. No interior, existem bancos ergonómicos AGR, sendo possível encomendar quatro bancos aquecidos.
Novo Mini Seven chega ao Brasil
A tradição e a inovação sempre foram partes inconfundíveis da MINI. Com o novo MINI Seven, a marca britânica dá um passo adiante para apresentar suas qualidades e distinção no segmento de carros compactos. O novo MINI Seven, o primeiro design model da atual geração de modelos MINI, apresenta uma combinação particularmente marcante dos valores tradicionais da marca e da qualidade dos modelos atuais. Características exclusivas por dentro e por fora destacam as origens britânicas, a dirigibilidade prazerosa, o caráter premium e o apelo extrovertido que tornam o novo MINI Seven um fenômeno excepcional no trânsito.
A carroceria clássica é, mais uma vez, apresentada na configuração MINI Hatch 3 portas. Trata-se de uma reinterpretação das características de design tradicionais da marca e que garante uma aparência inconfundível. No interior – outra marca registrada do design MINI – há quatro assentos e porta-malas para 211 litros de bagagens. Graças à sua dirigibilidade e suspensão de alta qualidade, o tradicional go-kart-feeling MINI é combinado com exemplar conforto ao dirigir.
O novo MINI Seven chega às lojas de todo o Brasil ainda no mês de fevereiro. O modelo, que vem em configuração baseada na versão Cooper S, será oferecido por R$ 149.950,00, já inclusa a pintura especial MINI Yours Azul Lapisluxury.
Como opcionais, a versão traz as cores clássicas Branco Pepper, Verde British Racing e Preto Midnight, também sem custo, e o Pacote Parking, que traz sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, além do sistema Park Assist, que auxilia o motorista nas balizas.
Impulsionado por um motor de quatro cilindros, 2.0 litros, com uma potência de 192 cv, o novo MINI Seven dispõe de transmissão esportiva de seis marchas Steptronic, que proporciona trocas de marcha mais curtas e inclui paddle-shifts atrás do volante.
Anfavea revela números de janeiro
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, apresentou na segunda-feira, 6, em São Paulo, os resultados da indústria automobilística no primeiro mês do ano. Os dados apontam uma retração de 5,2% no licenciamento de autoveículos: foram 147,2 mil unidades em janeiro contra 155,3 mil no mesmo período do ano passado.
Quando comparado com as 204,3 mil unidades comercializadas em dezembro de 2016, a queda é de 28%. Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o resultado ficou ligeiramente abaixo das expectativas:
“Já esperávamos que o mês de janeiro e o primeiro trimestre como um todo fossem difíceis. Afinal, apesar de diversos indicadores já apontarem sinais positivos, o nível de desemprego ainda está alto. Nossa expectativa para o restante do ano é de uma melhora gradual”.
Por outro lado, a produção em janeiro chegou a 174,1 mil unidades, um crescimento de 17,1% em relação a janeiro de 2016, com 148,7 mil. Na análise contra as 199,9 mil unidades fabricadas em dezembro do ano passado, recuou 12,9%.
As exportações no primeiro mês de 2017 ficaram em 37,2 mil unidades, superior em 56% ante as 23,8 mil de igual período do ano passado, mas 40,8% menor do que as 62,8 mil unidades enviadas para outros países em dezembro passado.