Polícia prende acusado de agredir homem que se exercitava na Praia de Ipanema

Agressor foi encontrado em uma mata em Piabetá Foto: Divulgação

Depois de uma corrida rotineira pela praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, na manhã da última sexta-feira, um professor, que prefere não ser identificado por questão de segurança, passou por uma das piores experiências da sua vida. Ele contou que enquanto estava com os olhos fechados e se exercitando foi agredido por três pessoas.

—Nunca tinha passado por isso na minha vida. Foi uma situação dramática. Uma pessoa daquele tamanho, quase dois metros de altura junto com uma mulher. E vindo para cima. Fiquei apavorado e sem saber o que fazer. Foram momentos dramáticos e desesperadores, porque foi de manhã cedo na beira d´água sozinho. Foi horrível mesmo. Uma cena lamentável. Graças a Deus que sobrevivi — relatou a vítima, que ainda está em casa se recuperando das agressões.

A sessão de agressões resultou em pelo menos cem pontos na cabeça e na orelha da vítima, que foi socorrida por bombeiros e levada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea. Neste fim de semana, a polícia prendeu o principal agressor, identificado como sendo Ronaldo Alves da Rocha, o Caveira.

O acusado foi encontrado pelos policiais em uma mata, na região de Piabetá, na Baixada Fluminense, e não reagiu à prisão. Ele teria se refugiado no local, porque familiares dele moram naquela área, segundo a delegada Natacha Alves de Oliveira, da 14ª DP(Leblon) que está investigando o caso. Ela contou que o acusado já tinha dez passagens pela polícia por agresssões e ameaças, desde 2003. Desta vez, ele foi indiciado por tentativa de homicídio.

— Verificou-se que o agressor responde por diversas ocorrências criminais versando sobre ameaças, danos e lesão corporal, demonstrando um comportamento muito agressivo. É comum ele agredir pessoas aleatórias sem nenhuma motivação aparente. A vítima ainda relatou que não houve qualquer possibilidade de oferecer resistência à agressão. De modo que, tomando por base a região onde foram desferidos os golpes, ou seja na cabeça, depreende-se o dolo, a intenção de matar — disse a delegada, em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo.

 

 

 

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