Polícia prende assassino três anos após morte de namorada

André Luiz foi preso enquanto andava pela Rodovia Presidente Dutra Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

André Luiz foi preso enquanto andava pela Rodovia Presidente Dutra
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

Policiais da 53ª DP (Mesquita) prenderam André Luiz da Silva Souza, de 27 anos, acusado de executar a tiros a namorada Mariana Reis da Silva, 24, após um baile funk, em Nova Iguaçu. O crime ocorreu em julho de 2013. Quase três anos depois, o assassino foi detido na tarde de sexta-feira (13), enquanto caminhava às margens da Rodovia Presidente Dutra.
O criminoso que estava foragido desde a data do crime e foi preso no limite entre Nova Iguaçu e Queimados. De acordo com o delegado titular Matheus Romanelli, a equipe havia recebido informações, que por volta das 16h, André Luiz passava constantemente pelo local. Logo, viaturas iniciaram uma perseguição ao carro ao assassino de Mariana e conseguiram detê-lo. “Quando conversamos com o acusado, ele havia confessado o crime. Disse que matou por ciúmes, já que ele estava levando o relacionamento sério, e ela não”, contou o delegado.
André é acusado de assassinar Mariana, com quem havia começado um relacionado duas semanas antes do crime. Segundo as investigações, a motivação seria ciúmes da companheira, já que a vítima não considerava André como namorado e tinha outros pretendentes.

Mariana Reis, de 24 anos teria sido morta e enterrada junto de um cavalo

Mariana Reis, de 24 anos teria sido morta e enterrada junto de um cavalo

No dia do crime, Mariana teria brigado com André e saído com algumas amigas para um baile funk, no bairro de Austin, em Nova Iguaçu. Enfurecido, o criminoso foi atrás dela e ordou que a jovem entrasse em seu carro, que a levaria para casa.
Mariana chamou um mototaxista e pediu para levá-la embora, entretanto, André os perseguiu e atirou na direção deles, ferindo o mototaxista na cabeça.
Assustada, Mariana foi obrigada a seguir com André e foi levada para o meio de um matagal no bairro. Ela foi morta com diversos tiros e teve o corpo jogado em um poço próximo à Rodovia Presidente Dutra, na altura de Nova Iguaçu.
André, que era cuidador de cavalos e residia próximo ao local do crime, matou um de seus animais e o jogou por cima do corpo da vítima. O objetivo era esconder o cadáver de Mariana e ‘camuflar’ o odor do corpo em decomposição, fazendo com que possíveis pessoas que passassem pelo local acreditassem que o mau cheiro seria do cavalo morto.
O corpo foi logo descoberto e André Luiz passou a ser o suspeito número um, justamente pela coincidência de criar cavalos e por depoimentos de testemunhas que relataram o ciúme e a ira do homem. Quase três anos depois, a justiça foi feita.

error: Conteúdo protegido !!