Comoção e confusão no enterro do PM no Ambaí

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A mulher do PM, identificada como Sabrina, estava inconsolável. Cristiano foi assassinado no último sábado, no Parque Ambaí
Fotos: Ivan Teixeira

Foi sepultado ontem à tarde no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, o corpo do policial militar Cristiano da Silva Ozório Ferreira, de 28 anos, assassinado a tiros no portão de casa, no bairro Parque Ambaí, em Nova Iguaçu, no último sábado. Cerca de 200 pessoas se despediram do jovem, mas o enterro foi marcado não só por comoção e homenagens. Duas mulheres trocaram agressões no momento do velório e amigos tiveram que intervir. Há informações não oficiais de que um grupo de milicianos conhecido como Trem, que age na Grama, estaria envolvido na morte do PM. Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investigam o crime e tentam identificar os criminosos.
Cristiano conversava com uma pessoa, que seria sua mãe, identificada como Marisa da Silva Osório, que também ficou ferida, quando um veículo passou e ocupantes atiraram contra ele e fugiram. O policial chegou a ser levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, o Hospital da Posse, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A outra vítima foi levada para a mesma unidade e recebeu alta ontem de manhã.
De acordo com informações do delegado assistente Liandro Costa, da DHBF, amigos e parentes do policial já foram ouvidos logo após o crime e imagens do local que teria gravado a ação, foram recolhidas e estão sendo analisadas. “Esperamos em breve identificar os autores e prender todos eles”, afirmou.
O crime ocorreu na Estrada do Ambaí. Cristiano Ozório era soldado reformado e trabalhou no 20º BPM (Mesquita). O PM frequentava uma maçonaria e ele era militar reformado há dois anos, quando perdeu a perna num acidente de moto.

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