Alerj, por Ronaldo Ferraz e Pereirinha – 05/01

2018-2019

O novo ano que se inicia começou, de fato, nos estertores do ano velho, quando o presidente em exercício da Assembleia Legislativa fluminense, deputado André Ceciliano, entregou ao então governador em exercício, Francisco Dornelles, um cheque de R$ 120 milhões para pagar o 13º dos servidores estaduais, ativos, inativos e pensionistas.Em outro gesto de grande significado em relação à crise econômica e financeira enfrentada pelo governo estadual, André Ceciliano adotou, com o apoio do Colégio de Líderes, medidas necessárias ao enfrentamento da crise, além de votar o orçamento de R$ 72,7 bilhões para 2019, com a inclusão de emendas parlamentares importantes.Durante a solenidade de posse do governador Wilson Witzel, o deputado André Ceciliano declarou que a Alerj fez o dever de casa ao economizar R$ 378 milhões do orçamento de 2018. Em 2017, a economia foi de R$ 352 milhões.

 

Ressarcimento

A Mesa Diretora da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, sob o comando do vereador Jorge Felippe, autorizou o ressarcimento à Polícia Militar dos pagamentos devidos por conta de servidores da corporação estarem à disposição do legislativo carioca, num total de R$ 615,031 mil.Esses pagamentos são correspondentes aos primeiros meses do segundo semestre de 2017.

 

Ações de Segurança

Antes de deixar o governo estadual fluminense, o general Richard Fernandez Nunes assinou com o então secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social, Gabriel Carvalho Neves Franco dos Santos, convênio em que este repassa aos cofres da secretaria estadual de Segurança R$ 80, 050 milhões para serem investidos em ações de segurança pública.

 

Climatização Escolar

R$ 5, 731 milhões foi quanto a secretaria estadual de Educação fluminense gastou com a compra de aparelhos de ar condicionado para promover a climatização de algumas unidades escolares da rede pública de ensino do Estado do Rio.A empresa beneficiada com a compra foi a Mundial Refrigeração. Serão instalados 500 aparelhos.

 

Calamidade Pública

O governador Wilson Witzel, empossado na última terça-feira, vai governar o estado do Rio em paz, mas em estado de calamidade pública, principalmente devido à queda da arrecadação estadual nos dois últimos anos.Em paz porque deve seguir o conselho dos mais experientes, porque o que Witzel menos precisa é entrar em confronto com a Assembleia Legislativa, maior parceira da governança estadual.

 

Entrando na Guerra

Com a reeleição do neto para deputado estadual, o presidente da Câmara Municipal do Rio, vereador Jorge Felippe, está de olho na trama que estaria sendo montada pelos aliados do prefeito Marcelo Crivella para afastá-lo do centro do poder na Capital fluminense.A jogada do poderoso vereador seria lançar Jorge Felippe Neto à sucessão de Crivella em 2020. A articulação já estaria em andamento.

 

Combate à Pobreza

Terminaria em 2020, a vigência do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP) no Estado do Rio, mas, como ainda não se dissipou o cenário de crise econômica e financeira, a Alerj, a pedido do então governador Luiz Fernando Pezão, aprovou a prorrogação da FECP até 2023, quando se espera que as nuvens negras do cenário econômico nacional tenham passado.Até lá, porém, Pezão pode não estar em completa liberdade.

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