Fenaj repudia assassinato de jornalista em Maricá e pede identificação dos autores

O jornalista Romário Barros, morto a tiros em Maricá

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) manifestou repúdio ao assassinato do jornalista Romário da Silva Barros, do site de notícias Lei Seca Maricá. Ele foi morto a tiros na noite deste terça-feira. Em nota, a Fenaj exigiu “das autoridades competentes a apuração do caso, com a consequente identificação dos responsáveis”. A entidade afirma que, “assim como o assassinato do jornalista Robson Giorno, do jornal ‘O Maricá’, ocorrido no final de maio, é evidente que esse assassinato também foi premeditado, configurando uma execução. A investigação deve ter como ponto de partida o exercício profissional e é preciso empenho para que os culpados sejam identificados”.

Análise das imagens das câmaras

Investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo analisam imagens de câmeras de segurança que flagraram o assassinato do jornalista Romário Barros, no bairro de Araçatiba em Maricá no fim da noite de ontem. Segundo a polícia, elas mostram a vítima, que havia feito uma corrida com um amigo, abrir a porta de seu carro. Ao tentar entrar, ele foi atingido por quatro tiros disparados por um homem que saltou do banco do carona de um outro carro que encostou ao lado.

Barros, que é jornalista em Maricá, foi atingido por três tiros na cabeça e um no pescoço. A arma usada no crime pode ser um revólver, já que não foram encontrados estojos de balas na região.

Segundo a polícia, ainda não se sabe se há uma ligação entre este crime e o do jornalista Robson Giorno, ocorrido no último dia 25 também em Maricá. Os agentes pedem a quem tiver informações sobre o paradeiro dos assassinos que informe ao Disque-Denúncia (2253-1177).

Leia abaixo a íntegra da nota da Fenaj:

“A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) expressa seu mais veemente repúdio ao assassinato do jornalista Romário da Silva Barros, do site de notícias Lei Seca Maricá, ocorrida na noite deste terça-feira, 18. Exigimos das autoridades competentes a apuração do caso, com a consequente identificação dos responsáveis.

Assim como o assassinato do jornalista Robson Giorno, do jornal O Maricá, ocorrido no final de maio, é evidente que esse assassinato também foi premeditado, configurando uma execução. A investigação deve ter como ponto de partida o exercício profissional e é preciso empenho para que os culpados sejam identificados.

A Fenaj lembra que a maior parte dos assassinatos de jornalistas e outros comunicadores fica impune e que a impunidade é o combustível da violência contra os profissionais.

A entidade máxima de representação dos jornalistas lembra ainda que toda violência contra os profissionais caracteriza-se como atentado à liberdade de imprensa e, consequentemente, como cerceamento ao direito do cidadão e da cidadã brasileiros de ter acesso à informação jornalística.”

 

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