‘Vou esperar o delegado me dar ordem de prisão’, diz mãe indiciada por morte de menina na Baixada

A mãe da menina Ana Cristina Pacheco Luciano, de 9 anos, que morreu por complicações de queimaduras provocadas por gasolina em Duque de Caxias, recebeu com surpresa a notícia de que ela e o pai foram indiciados no caso. De acordo com a Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), Fernanda Pacheco Luciano, de 26 anos, e Antônio Martins da Silva fazem parque de um esquema de furto de combustível de oleodutos da Transpetro no município da Baixada Fluminense.
“A participação dela era fazer a vigilância do local enquanto a organização criminosa atuava para informar a aproximação de policiais e vigilantes da Transpetro”, afirma o titular da DDSD, o delegado Julio da Silva Filho. “Ele também fazia o papel de vigilante e as vezes fornecia a energia elétrica e sinal de Internet para os criminosos”.
O delegado conta que chegou até os nomes dos dois após ouvir uma série de testemunhas e fazer buscas e apreensões em endereços de suspeitos de envolvimento na quadrilha. Ele ficou surpreso com a participação de Fernanda e do pai no esquema, que estaria acontecendo desde pelo menos 2016.”Essa afirmação foi feita por três testemunhas diferentes. A prova é testemunhal e mais algumas outras evidências”, o delegado acrescenta.
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