
“A participação dela era fazer a vigilância do local enquanto a organização criminosa atuava para informar a aproximação de policiais e vigilantes da Transpetro”, afirma o titular da DDSD, o delegado Julio da Silva Filho. “Ele também fazia o papel de vigilante e as vezes fornecia a energia elétrica e sinal de Internet para os criminosos”.
O delegado conta que chegou até os nomes dos dois após ouvir uma série de testemunhas e fazer buscas e apreensões em endereços de suspeitos de envolvimento na quadrilha. Ele ficou surpreso com a participação de Fernanda e do pai no esquema, que estaria acontecendo desde pelo menos 2016.”Essa afirmação foi feita por três testemunhas diferentes. A prova é testemunhal e mais algumas outras evidências”, o delegado acrescenta.