A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital realiza na manhã desta quarta-feira, uma operação na comunidade do Batan, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Segundo o delegado Evaristo Fontes, que está no comando da ação, o objetivo é cumprir sete mandados de prisão temporária — um oitavo relacionado à mesma investigação já havia sido cumprido na semana passada. Até 9h, três pessoas haviam sido detidas.
A operação tem como base a investigação do assassinato de Pablo Honorato Brito, de 19 anos. De acordo com a Polícia Civil, ele foi morto no dia 26 de maio deste ano, em Magalhães Bastos, também na Zona Oeste. Traficantes do Batan teriam torturado a vítima e, depois, a executado a tiros.
A suspeita dos bandidos é que ele — que morava em área dominada por facção rival — estaria passando informações sobre o Batan para o bando inimigo.
— A vítima estava dentro da comunidade e foi vista (por integrantes da facção) como uma pessoa que levava informações (para a facção rival). Essa pessoa foi torturada e morta. Não podemos afirmar que a vítima realmente tinha envolvimento (com o tráfico) — disse o delegado Evaristo Fontes.
Segundo o policial, entre os sete alvos está o chefe do tráfico no Batan — a comunidade já foi controlada por uma milícia, mas traficantes conseguiram retomar a região. Ele tem três mandados de prisão em aberto.
A ação ocorre com apoio de membros da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) veículos blindados e um helicóptero.
Os alvos da polícia
Rafael da Silva Torres, o Nariz – chefe do tráfico no Batan
Rodrigo Reis dos Santos, o Sacolão – homem de confiança de Nariz
José Laurindo Delgado, o Jô – gerente responsável pela venda de cocaína
José Ranom Martins Barros, o Xuxa – gerente da venda de drogas sintéticas
Marcos Vinícius Rodrigues do Nascimento, o Indiozinho – Vapor
Jonas Alves Ferreira da Silva, o Jonin – Vapor
Magno da Silva, o Magin – Vapor