Justiça decreta prisão de suspeito de matar universitária

A Justiça do Rio decretou, nesta quarta-feira, a prisão temporária de Bruno Ferreira Correia, de 36 anos. Ele é investigado pela Delegacia de Homicídios (DH) da Capital como o principal suspeito do assassinato da universitária Luiza Nascimento Braga, de 25 anos. Namorada de Bruno, ela foi encontrada morta no apartamento dele, no Anil, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.

Os dois — que estudavam na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj)— namoravam há um ano mas, segundo parentes e amigos da jovem, ela vinha tentando terminar o relacionamento por causa do ciúme excessivo de Bruno. A estudante foi vista com vida pela última vez na noite de 19 de junho, quando deixou a universidade, e segundo parentes, ficou aguardando a chegada do namorado.

Depois de ficar sem contato com a filha por três dias e de desconfiar de uma mensagem vinda do telefone dela dizendo que estaria bem, Luiz Antônio Pereira Braga, pai da estudante, resolveu ir até a casa onde Luiza morava com Bruno.

Ao chegar no local, no último sábado, encontrou o corpo de Luiza em um colchonete. A vítima tinha um corte no pescoço e estava coberta por um lençol. Bruno não estava em casa e não foi localizado desde então.

Celulares da jovem teriam sido levados pelo namorado

Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DH) ouviram, nesta terça-feira, os depoimentos de Luiz Antônio e de Marli Braga, mãe da jovem assassinada. Eles contaram que os celulares da vítima teriam sido levados pelo namorado.

— Ele premeditou tudo. Desapareceu com os dois celulares dela. Não esperava isso dele. Foi uma violência brutal. Ele é um monstro. Não destruiu só a vida da minha filha, destruiu a vida de toda família. Queremos justiça — disse Luís Antônio.

Nesta terça-feira, parentes de Luiza voltaram ao local onde a filha foi assassinada. Eles encontraram na residência documentos pessoais de Bruno e dois notebooks.

Laudo do Instituto Médico-Legal (IML) aponta como causa da morte da jovem hemorragia interna, com lesão de grandes vasos do pescoço. Os ferimentos, segundo revelaram os médicos, foram provocados por “ação pérfuro-cortante”.

 

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