Estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) organizam uma homenagem para Luiza Braga, de 25 anos, que foi morta no último dia 22 na casa onde vivia com o namorado em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Identificado como Bruno Ferreira Correa, de 36 anos, ele é o principal suspeito pelo crime, segundo a Polícia Civil. O ato público está marcado às 18h desta quinta-feira no auditório do primeiro andar da instituição, onde a vítima cursava Ciências Sociais. Bruno também era aluno da UERJ, mas estudava História.
A Justiça do Rio decretou a prisão preventida dele no último dia 26. Seu paradeiro é desconhecido, e o Portal dos Procurados do Disque-Denúncia lançou, no mesmo dia, uma campanha para receber informações que indiquem sua localização. Uma recompensa de R$ 1 mil é oferecida. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. Amigos e parentes da universitária compartilham imagens do jovem nas redes sociais, na esperança de ajudar a polícia a encontrá-lo.
“Luiza Braga era mais uma de nós. Inteligente e talentosa. Esta é uma homenagem à vida e memória de nossa companheira”, diz a descrição do evento no Facebook. “É importantíssima a presença de todas e todos que querem homenageá-la e lembrar com muito carinho dos momentos que compartilhamos”.
O casal estava junto há um ano, mas pessoas próximas à vítima disseram que ela vinha tentando terminar o relacionamento devido ao ciúme excessivo de Bruno. A estudante foi vista com vida pela última vez na noite de 19 de junho, quando deixou a universidade, e segundo parentes, ficou aguardando a chegada do namorado. Uma amiga de Luiza comentou ainda que o rapaz não tinha família na cidade do Rio.
— Ele ligou pro proprietário do imóvel na quarta-feira (19) ou na quinta-feira (20), falando que estava com o dinheiro do aluguel, mas não ia conseguir entregar porque faria uma viagem — disse uma prima da universitária. — O pai dela recebeu uma mensagem pelo número da Luiza na quinta-feira (20), dizendo que estava estava bem, mas não tinha o jeito dela, ela não falava daquela forma, e ele achou estranho. Depois decidiu ir até a casa dela, por ter ficado preocupado, mas quando chegou lá no sábado (22), a encontrou morta. Ela estava com uma perfuração no pescoço .