Atividades do Nasf já atendem metade da população de Mesquita

Equipes trabalham em conjunto com as Clínicas da Família (CF) e setor de educação, visitam residências, promovem palestras e terapias como fonoaudiologia, coral e teatro para pessoas de todas as idades
Mais de 1.800 serviços e atendimentos foram prestados à população de Mesquita pelas três equipes que atuam nos Nasf (Núcleos Ampliados de Saúde da Família). No período de janeiro a maio deste ano, o trabalho já alcança quase metade da população.
As equipes desenvolvem várias atividades em conjunto com as Clínicas e outras Unidades de Saúde da Família (USF), além do setor de educação. Elas visitam residências, promovem serviços terapêuticos para pessoas de todas as idades, como coral e teatro, além de palestras e outros serviços.
De acordo com a coordenadora de Atenção Básica da secretaria de Saúde de Mesquita, Caroline Morgado, as equipes do Nasf procuram identificar problemas existentes nas famílias, atuando em conjunto com as equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Entre os meses de janeiro a maio, segundo relatório do setor, 1.894 serviços e atendimentos foram prestados à população, sendo 831 visitas a residências e 391 casos de atendimento individual, dentre outros. Tudo isso feito através das 27 ESFs existentes nas unidades da Jacutinga, na Clinica Dr.Jorge Campos e nas USFs Valter Borges, Maria Cristina, Sete Anões, Edson Passos, Vila Emil e França Leite. “O trabalho já alcança 50% da população de Mesquita”, assegura Caroline.
Para atender tantas demandas foram feitas visitas domiciliares, planejamento e execução de atividades de educação em saúde, grupos terapêuticos, Programa Saúde na Escola (PSE), análises das condições de saúde nos locais visitados e atendimentos individuais, quando necessário. Para isso, cada equipe é integrada por assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo e sanitarista. O objetivo é melhorar a qualidade de vida e o bem estar das pessoas. Mãe de 3 filhos e avó de 3 netos, Josélia Marques da Silva, 57 anos, fala do seu bem-estar no grupo que participa. “No coral me tornei mais feliz, estou falando melhor, pois isso melhorou minha autoestima”, garante.
Nas visitas os grupos de trabalho também identificam pessoas ou famílias em situação de vulnerabilidade social ou violência doméstica, dentre outros fatores. Há casos identificados no atendimento dentro da clínica ou nas visitas individuais. “A partir daí criamos um projeto terapêutico. Assim, surgem os grupos de teatro, coral e outros”, explica a fonoaudióloga Yasmin Cazanova e a assistente social Claudia Maria Lima, da equipe Nasf Jacutinga. “Muitas mulheres tem medo de vir, temendo represálias do marido”, frisa Claudia, que promove “roda de conversa” entre pessoas. Mas as equipes conseguem contornar situações diversas e desenvolver o trabalho, segundo relatam profissionais de saúde.

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