Espaço Mulher Mesquitense comemora Dia da Mulher Negra Latino-Americana

as Mulheres destacaram a importância do empoderamento, receberam Certificados de Microempreendedoras Individuais (MEI) e realizaram atividades de reforço à cultura e ancestralidade negras
Em comemoração ao dia da Mulher Negra Latino-Americana, Caribenha e Teresa de Benguela, a secretaria de Assistência Social preparou várias atividades para celebrar a data. As celebrações aconteceram na quinta-feira, 25 de julho, no Espaço Mulher Mesquitense, no bairro Vila Emil.
Várias atividades foram realizadas com o propósito de reforçar a cultura e ancestralidade negras, como oficina sobre a utilização de lenços no cabelo e apresentação do grupo ‘Sweet Jazz’, um estilo musical, originalmente afro-americano. Além disso, mulheres tiveram aprendizado sobre empreendedorismo.
Como coordenadora das políticas femininas, Patrícia Xavier, falou sobre a importância do empoderamento da mulher. “A comemoração desta data sobre a mulher negra é um projeto que nós trabalhamos há muito tempo. Por isso, hoje nós estamos aqui, neste espaço que é destinado a elas. Porque ninguém segura uma mulher segura”, exalta Patrícia. Como mulher negra, a empresária disse também que é importante batalhar pelo seu próprio sucesso. “Sempre vamos passar por algum tipo de preconceito, seja como negra de cabelo alto ou outros tipos, e por isso devemos nos profissionalizar e tomar o nosso lugar”, assegura.
O empoderamento feminino também foi abordado como um dos “cases’ de sucesso do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. A empresária Andreza Cardoso, que atualmente tem a sua própria clínica de podologia, antes passou por diversos cursos para conquistar sua renda com negócio próprio.
“Eu exercitei todos os cursos que fiz. Já fui manicure, trabalhei com depilação e fiz aromaterapia. Sempre busquei me profissionalizar”, justiça Andreza.
Após a roda de conversa, as mulheres donas de pequenos negócios, através da parceria do Espaço Mulher com a Sala do Empreendedor, receberam os Certificados de Microempreendedor Individual (MEI) e homenagens pela data.
Claudio Macalé, coordenador de Promoção da Igualdade Racial, destacou a importância de se trabalhar a narrativa da mulher negra em uma cidade que, segundo ele, 65% da população é negra. Citando o censo de 2010 do IBGE como fonte, ele conta o seguinte: “Estamos falando da mulher que mora em uma cidade e trabalha em outra, e que, na maioria das vezes, a casa depende dela. São mulheres símbolo de superação”, disse.

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