Polícia investiga se ambulante foi morta na Baixada em disputa por vendas em sinal de trânsito

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga se a vendedora ambulante Gisele de Lourdes Costa, de 32 anos, foi assassinada em meio a uma briga por vendas num sinal de trânsito no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A mulher foi morta por tiros a queima-roupa disparados por um homem na frente do local onde a mulher trabalhava, próximo à loja Leader, na Via Light.

Gisele vendia balas e doces para motoristas e pedestres que passavam pelo local. Testemunhas contaram a agentes da especializada que, antes do crime, a vítima discutiu com um homem que queria expulsar a mulher do ponto. Logo após a discussão, outro homem se aproximou e atirou cinco vezes na vítima, que foi socorrida pelo Samu, mas deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) já sem vida, segundo a assessoria da unidade.

O homem conseguiu fugir. Testemunhas afirmam que o homem que discutiu com a mulher também é um vendedor ambulante.

— Foi briga por espaço. Um homem ameaçou a Gisele. Ela disse que ia chamar a polícia, ligou para o 190 e falou que ia para a delegacia. O marido a chamou para ir para casa. Eles iam saindo, quando Gisele parou mais à frente e veio outro homem e encheu minha comadre de tiros — contou uma amiga da família, que prefere se manter no anonimato.

Gisele deixou quatro filhos, sendo o mais novo com 1 ano e meio.

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