Polícia investiga morte de avô de menina atingida por vazamento de combustível

              A Polícia Civil investiga a morte do avô da pequena Ana Cristina Pacheco, de 9 anos, que foi atingida por um vazamento de gasolina de um duto da Petrobras no Parque Capivari em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no dia 26 de abril. A criança, que morreu em 23 de maio, teve queimaduras em 80% do corpo após uma tentativa de furto de combustível, na qual seu avô, Antônio Martins da Silva, e sua mãe, Fernanda Pacheco, estariam envolvidos. Em junho, eles foram acusados de receber R$ 500 para avisarem os ladrões sobre possíveis fiscalizações na região.

Uma operação realizada nesta terça-feira na Baixada Fluminense ocorre em desdobramento ao caso que provocou a morte de Ana Cristina. Em maio, um suspeito pelo furto foi preso. Ações de combate aos furtos de oleodutos da Petrobras também são realizadas na Região Serrana pela Delegacia de Serviços Delegados (DDSD).

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte de Antônio na noite do último sábado, no bairro Amapá, também em Duque de Caxias. A assessoria de imprensa da corporação informou, em nota, que a perícia foi feita no local e investigações estão em andamento para identificar a autoria do crime.

Na operação desta terça-feira, foram expedidos nove mandados de busca e apreensão e quatro de prisão, mas também deverão ser presas pessoas ligadas a esses suspeitos de praticarem os furtos.

Um PM, identificado apenas como Elton, lotado do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) é um dos alvos da ação e já está preso, assim como um dono de um posto de combustível, chamado de José Rodrigo Galo de Faria, que era o receptador do grupo criminoso. Também foram detidos na operação David Florencio Teixeira e Ricardo Jorge Alves da Silva, que integravam a quadrilha.

A Polícia Civil informou que as investigações que fundamentaram a operação desta terça-feira tiveram início no último dia 24 de abril. Além de policiais civis, a ação tem apoio da Agência Nacional de Petróleo, Ministério Público, Petrobras e Secretaria de Estado de Fazenda – entre outras organizações.

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