Especialistas da Dinamarca e da Inglaterra visitam a CTR da Ciclus e trocam experiências sobre o tratamento de resíduos

Grupo discutiu o futuro do serviço de gerenciamento do lixo em grandes cidades
e a geração de energia a partir de resíduos, uma das apostas da Ciclus para o
futuro
Como o Rio de Janeiro e metrópoles de várias partes do mundo podem trocar
experiências para um uso cada vez mais racional dos resíduos urbanos? Esse foi um dos
principais assuntos da visita que representantes de algumas das mais importantes
empresas europeias dos setores de engenharia e sustentabilidade fizeram à Central de
Tratamento de Resíduos (CTR Rio) da Ciclus Ambiental, em Seropédica, nesta terça-feira.
Além de conhecerem o aterro sanitário e verem as modernas técnicas usadas para
proteger o meio ambiente, eles estiveram na estação de tratamento de chorume e na
usina de processamento de biogás que funciona dentro do complexo da CTR. O
Complexo permitiu a desativação do aterro de Gramacho e de outros depósitos
irregulares de menor porte na Região Metropolitana.
– Essa oportunidade de mostrar nosso trabalho e conhecer também a experiência de
outros países é fundamental para aprimorarmos cada vez mais nossa tecnologia e
oferecer soluções de ponta para o tratamento sustentável do lixo do Rio – disse Adriana
Felipetto, CEO da Cliclus Ambiental, que conduziu o grupo durante a visita.
Parte do workshop “Diálogos Sustentáveis”, promovido pela Fomenta Rio, agência de
fomento do município, o encontro contou com a presença de Peder Kjøgx, CEO da
CPHfacilitation, empresa responsável pela despoluição da Baía de Copenhague, e de
Søren Hansen, diretor de Projetos da Rambøll, um consultoria dinamarquesa de
engenharia, focada em soluções para uma sociedade mais sustentável. Os dois se
mostraram particularmente interessados em um dos projetos da Ciclus Ambiental para o
futuro, a construção de uma usina no Caju para produzir energia elétrica a partir do lixo.
Para Kjøgx, esse é um importante modelo de geração de energia a ser adotado e precisa
de apoio para sua viabilidade econômica:
Gestão de Comunicação •+55 21 99214-4465• www.dozemais.com.br •comunicacao@dozemais.coAnos atrás a energia solar e a energia eólica eram consideradas inviáveis
economicamente. Hoje já são partes fundamentais da matriz energética de muitos
países. Hoje essa é a visão que se tem da energia gerada a partir do lixo, mas é necessário
vontade dos agentes públicos para torná-la viável e resolver dois problemas de uma só
vez. Mudar essa realidade requer o trabalho de empresas como a Ciclus e outras em todo
o mundo, mas exige também mudança na mentalidade das pessoas – avaliou.
GÁS DO LIXO PARA O CARRO
Já Søren Hansen se mostrou impressionado com o uso do gás metano, que é drenado de
dentro do aterro por tubulações, na produção de gás para veículos e indústrias.
– O lixo sempre foi visto como um passivo ambiental, mas vemos que ele pode ser um
ativo – disse o diretor da Rambøll.
O que mais chamou a atenção de Jennifer Woods, representante de um grupo de
investidores ingleses, foi o volume de resíduos processados diariamente na CTR, 10 mil
toneladas, sendo 9 mil provenientes do município do Rio.
Participaram ainda da visita Maria Hiort Wohlert, vice-presidente do Instituto Canta
Gente Boa, Carlos Kerbes, vice-presidente da Fomenta Rio, e as representantes da
Rambøll no Rio, Luísa Mathias Leite, e em São Paulo, Alejandra Devecchi.
A Ciclus Ambiental utiliza as técnicas mais modernas de tratamento de lixo na América
Latina, incluindo tripla impermeabilização de base reforçada, com argila e dupla camada
de mantas de polietileno de alta densidade. A área de aterro conta, ainda, com sensores
eletrônicos para detectar qualquer anomalia na impermeabilização. Assim, o chorume
gerado pela decomposição dos resíduos não entra em contato com o solo, sendo
captado e enviado para o devido tratamento.
SOBRE A CICLUS
A Ciclus (Razão Social: Ciclus Ambiental do Brasil S.A.) é a concessionária do Município do
Rio de Janeiro para o transporte, tratamento e destinação final de todos os resíduos da
cidade e ainda recebe resíduos de outros municípios.

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