Ex-comandante da UPP Rocinha, tenente-coronel Pricilla assumirá Secretaria de Vitimização

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Primeira mulher a comandar o Batalhão da Tijuca, a tenente-coronel da Polícia Militar Pricilla Azevedo, de 42 anos, deixará a função, que exerce desde junho do ano passado, para comandar a Secretaria de Vitimização e Proteção à Pessoa com Deficiência do governo de Wilson Witzel. A pasta é responsável por prestar assistência médica, jurídica e psicológica a vítimas de balas perdidas e seus familiares. O governador consultou políticos do PSL antes de bater o martelo.

Pricilla, que também chegou a comandar a UPP Rocinha, substituirá a deputada federal Major Fabiana. No último dia 24, Fabiana anunciou que deixaria a Secretaria de Vitimização após dois meses na pasta para retomar a cadeira em Brasília:

“Reconheço a liderança do deputado Eduardo Bolsonaro para o PSL. Sei que o momento é de unirmos forças”, escreveu a paramentar em uma rede social, ao justificar sua decisão. O PSL vive uma crise interna com disputas entre grupos fiéis a Jair Bolsonaro e a Luciano Bivar, presidente nacional do partido.

Antes de deixar o governo estadual, Major Fabiana defendeu a política de segurança de Witzel ao comentar o caso da menina Ágatha Felix, de 8 anos, morta durante uma ação da polícia militar no Complexo do Alemão.

Em 2014, um grupo de traficantes da Rocinha planejou a morte de Pricilla, então comandante da UPP da comunidade. A informação, dada pela Justiça, foi divulgada em 2016.

A interceptação das mensagens foi feita pela Polícia Federal, com autorização da Justiça. Os criminosos queriam matar Pricilla porque ela vinha reprimindo a venda de drogas na comunidade. O caso foi descoberto em fevereiro de 2014, e seis meses depois, a major deixou o comando da UPP da Rocinha.

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