Caso Ágatha: Familiares cobram respostas sobre investigação de morte

Menina foi atingida por tiro nas costas no Complexo do Alemão

 Quarenta e cinco dias após a morte da menina Ágatha Vitória, de apenas nove anos, sua mãe ainda não tem respostas da Polícia Civil sobre quem foi o responsável pelo disparo que atingiu a menina, na noite do dia 21 de setembro, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio.
Na manhã desta terça-feira, a assistente operacional Vanessa Francisco Salles, de 32 anos, foi até a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), acompanhada de advogados da Comissão de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil (OAB), para cobrar respostas sobre a investigação. Eles chegaram na sede da especializada, na Barra da Tijuca, por volta das 10h, e a única informação que tiveram foi que o inquérito foi encaminhado para o Ministério Público do Rio para que o prazo para a conclusão do caso seja prorrogado. No entanto, até o momento, os advogados da Comissão de Direitos Humanos da OAB afirmam que não tiveram acesso ao inquérito.
Sem notícias sobre o laudo da balística e da reconstituição simulada, que foi realizada no dia primeiro de outubro, Vanessa afirma que merece uma resposta para que a dor dela seja amenizada.

“Ela era minha única filha. Eu só quero uma resposta para, pelo menos, me sentir um pouco aliviada. Eu como mãe mereço uma resposta, arrancaram um pedaço de mim e eles me devem isso. Eu não preciso ficar falando que foi a polícia que fez isso, que foi o estado, porque isso é o óbvio, eu estava presente e vi. O policial não saiu de casa para atirar na Ágatha, mas aconteceu. Eu não vejo ação. Os dias vão se passando e eu não vejo nada. A justiça vai ser feita, nisso eu acredito e não quero desacreditar”, desabafou.

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