Polícia faz operação contra receptadores de carros de aplicativo roubados

São 11 mandados de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos principalmente em bairros da Zona Oeste do Rio

Policiais da 50ª DP (Itaguaí) fazem, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, a Operação Ponta a Ponta, contra receptadores de carros de aplicativo roubados. São 11 mandados de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos em vários endereços. Os agentes estão na Barra da TijucaVargem GrandeRealengoCampo GrandeDuque de CaxiasItaguaíRio das OstrasCasimiro de Abreu e em Maricá.

Durante o cumprimento dos mandados, Wemerson Roberto da Silva Camilo foi preso em flagrante, em Inhoaíba, em Campo Grande. Ele estava com uma moto roubada, sem placa. Em outro endereço da quadrilha, foi encontrado um carro roubado. Além disso, foram apreendidos celulares, notebooks, documentos e velocímetro de veículos e placas de automóveis roubados.A ação de hoje é um desdobramento da realizada no dia 5 de agosto, que teve a prisão dos responsáveis pelos roubos. Os alvos principais da quadrilha são motoristas de aplicativo. A ação de hoje é um desdobramento da realizada no dia 5 de agosto, que teve a prisão dos responsáveis pelos roubos. Os alvos principais da quadrilha são motoristas de aplicativo. “A operação desencadeada nesta data tem por fim encontrar em posse dos investigados veículos e outros bens ilícitos que culminam com a prisão em flagrante deles e/ou outros elementos de prova para investigação”, destaca o titular da 50ª DP, o delegado Marcos Santana.

‘A GRANDE FAMÍLIA’
Durante as investigações a polícia descobriu que a organização criminosa criou um grupo de WhatsApp chamado ‘A Grande Família’. Lá, os bandidos combinavam a atuação, aceitando, inclusive, encomendas de veículos.
Os receptadores pagavam de R$ 500 a R$ 1 mil por carro roubado, dependendo do modelo e seu estado de conservação. Feita a transação, eles “preparavam o carro”, que era clonado e revendido.

CORRIDAS PARA ITAGUAÍ
Ainda segundo a polícia, os criminosos da quadrilha que atuam no roubo dos carros faziam os pedidos de corrida por aplicativo em Santa Cruz ou Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Eles apontavam um sítio em Santa Cândida, em Itaguaí, na Região Metropolitana do estado, como destino final.
“Durante o trajeto, o motorista era rendido e levado para o local do cativeiro, um terreno baldio em Santa Cândida, onde era vigiado enquanto um dos roubadores levava o veículo até o receptador”, o delegado conta.
Dentre os procurados desde a primeira fase da operação, Carlos Vítor do Nascimento Leiroz e Matheus Jeferson Dias Ribeiro Santos continuam foragidos.
 
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