Criança está no Hospital Salgado Filho e será levado ao Hospital Getúlio Vargas

“Ele ainda está sedado, o estado é grave. Fomos no plantão judiciário para que meu sobrinho seja transferido para um hospital que tenha unidade neuropediátrica. O Arthur precisa dessa transferência com urgência”, disse o refrigerista João Paulo Monteiro Esperança, 38, tio da criança.
A família do menino é toda do São João e há três anos seus pais se mudaram para o Sampaio, em uma casa que fica a cerca de dois quilômetros da comunidade. O futebol de segunda-feira é uma tradição na rotina de Paulo Roberto e ele sempre costumava levar seu filho caçula.
“O Arthur é muito agarrado com o pai. Meu irmão leva ele para cima e para baixo. Paulo tava estava na lateral do campo, aguardando a próxima partida para jogar, era do time de fora, e, enquanto isso, tava brincando com o filho, tocando bola para ele”, contou João Paulo.
Segundo o refrigerista, o tiroteio aconteceu de repente.
“Os carros passaram e falaram que estavam levando uma criança baleada para o hospital. Mas jamais eu iria imaginar que era o meu neto”, relembrou.
A família espera que a transferência do pequeno Arthur seja feita o mais rápido possível.
“Ele está em estado grave, mas não vamos perder a esperança. O Arthur é um garoto exemplar. Faz judô, estuda, é muito ativo e querido”, finalizou.
Representantes da Secretaria estadual de Vitimização compareceram ao hospital, na manhã desta terça, para oferecer assistência à família de Arthur.