Witzel lança Segurança Presente em Jacarepaguá e cita trabalho ‘implacável’ contra milícia

Durante o lançamento da base do projeto Segurança Presente, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, nesta terça-feira, o governador Wilson Witzel (PSC) citou o combate à milícia e elogiou o trabalho da Polícia Civil.

Ele também destacou a queda do número de roubos de celulares nas áreas onde o programa já atua – são mais de 20 em todo o estado. No discurso, que durou mais de 20 minutos, ele apontou que o projeto é o “maior de polícia de proximidade do país”.

– A Polícia Civil do nosso estado tem dado um banho nas outras do Brasil. A Polícia Civil do Rio é implacável contra milícia. Os milicianos no nosso governo não têm vez. Esse é o nosso papel. Somos maiores e melhores e vamos mostrar que eles serão eliminados: sejam presos ou, se enfrentar a polícia, ela não vai pensar duas vezes antes de fazer o que ela tem que fazer, que é defender a sociedade e preservar vidas.

Witzel também criticou a falta de apoio da prefeitura na ação da Marcha da Cidadania e anunciou a formação de 1,6 mil PMs.

– A nossa política é de dar as mãos. Nós aqui pregamos a união, não a intolerância. O Segurança Presente é uma marca desse governo. Este ano, a partir de março, nós vamos contratar 2 mil jovens que serão empregados no projeto. Será paga ainda uma bolsa que vai ajudar já sua formação. E vamos entregar 1,6 mil policiais para renovar o quadro da corporação, que vão ajudar no enfrentamento ao crime – disse.

Witzel também alfinetou a prefeitura do Rio ao anunciar a presença do secretário municipal de Evelhecimento Saudável, Qualidade de Vida e Eventos do Rio, Felipe Michel, que foi aplaudido pelo público.

– Ser secretário dessa prefeitura é ser um guerreiro. Eu falo todo dia isso para ele.

A operação funcionará na região todos os dias da semana, de 6h até as 22h, com 102 policiais militares fazendo patrulhamento a pé, de motocicletas e viaturas. A região terá quatro bases, nos bairros Freguesia, Taquara, Praça Seca e Vila Valqueire.

Apesar de permanecer no palco por mais de 20 minutos, Witzel não mencionou a crise do abastecimento de água que atinge o Rio – o governador agradeceu a presença de vereadores e deputados que estavam no palco e até rezou um Pai-Nosso ao lado de um padre local. Na saída, ele também não falou com a imprensa. A assessoria do governador alegou “várias agendas” no Palácio Guanabara, na Zona Sul. O único pronunciamento de Witzel sobre a água foi no seu perfil do Twitter, nesta terça-feira.

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