O agente da PF Plínio Ricciard deu a informação aos policiais do 27º BPM após o ataque de milicianos que matou seu parceiro, Ronaldo Heeren. Policiais militares do Batalhão de Santa Cruz realizam operação na manhã desta sexta-feira na comunidade


O agente da PF Ricciard disse aos PMs que, logo que entraram na Favela do Rola, hoje dominada pela milícia, o veículo em que estava, uma Mitsubishi L200 preta, foi interceptado por quatro criminosos a bordo de um Toyota Corolla prata, que desceram do automóvel armados. Os policiais federais reagiram atirando.
Ronaldo acabou ferido e Ricciard conseguiu fugir do local pulando muros e se abrigando em uma casa vazia, conforme narrou aos policiais militares do 27º BPM, que montou uma ação para resgatar o sobrevivente e isolar a cena do crime.
Em nota, a Polícia Federal informou “com profundo pesar, o falecimento de um agente de Polícia Federal, lotado na Superintendência Regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro” e disse que eles realizavam “diligência na comunidade de Antares, no Bairro de Santa Cruz”. A investigação ficará a cargo da PF, que realizou perícia na cena do crime.
O veículo em que estavam os agentes da Polícia Federal foi pichado com iniciais de uma facção criminosa do Rio para, segundo testemunhas, “pôr a culpa em traficantes”. A Favela do Rola é dominada pela milícia de Wellington da Silva Braga, o Ecko, desde outubro de 2018.
Batalhão de Santa Cruz faz operação após morte
Policiais militares do Batalhão de Santa Cruz (27º BPM) realizam, na manhã desta sexta-feira, uma operação na Favela do Rola, um dia após a morte do agente da Polícia Federal.
A PM pede que denúncia sobre criminosos, armas e drogas através do 190 e do Disque Denúncia (2253-1177). Ainda não há informações sobre presos, apreensões ou feridos.