MPF e MP suíço repatriam ouro e diamantes adquiridos em esquema de corrupção comandado por Cabral

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Objetos estavam custodiados na Suíça após serem entregues por doleiros colaboradores

 
  Já estão no Brasil 27 pedras de diamantes e 4,5 kg de ouro adquiridos com dinheiro ilegal do esquema de corrupção que seria comandado por Sérgio Cabral. O material, que segundo peritos consultados, é avaliado em mais de R$ 20 milhões, estava na Suíça e foi recuperado a partir de uma operação do Ministério Público Federal (MPF), por meio da Secretária de Cooperação Internacional (SCI) e da Força-Tarefa Lava Jato no Rio.
O procedimento contou ainda com o apoio da Polícia e da Receita Federal brasileiras, além do Ministério Público suíço e da embaixada italiana. Os objetos ficarão à disposição da Justiça.

De acordo com o MPF, a existência e a localização dos diamantes e do ouro foram reveladas aos investigadores da Operação Lava Jato por colaboradores responsáveis pela ocultação de bens da organização criminosa, que firmaram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público e, como consequência, entregaram mais de US$ 100 milhões que pertenciam a Sérgio Cabral, mas que estavam em posse dos dois para que fossem ocultados no exterior.Em março de 2017, o dinheiro devolvido foi utilizado pelo Executivo estadual para pagamento de 13º salário de aposentados e pensionistas.

Logo após a homologação do acordo, o MPF iniciou um processo de cooperação jurídica com as autoridades suíças, que mantiveram acautelados as pedras de diamante e as barras de ouro até a finalização dos trâmites que viabilizaram o transporte do material.Nesta terça-feira, procuradores do MPF embarcaram para Genebra onde receberam o material e retornaram ao Brasil. Por uma questão de segurança, a operação foi mantida em sigilo e contou com escolta policial até a entrega do material, que a partir desta sexta-feira (6) encontra-se custodiado em instituição bancária, à disposição da Justiça Federal.

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