Prefeitura de Duque de Caxias denuncia funerária por crimes e descaso

A Prefeitura de Duque de Caxias vem lutando, desde 2017, para acabar
com os absurdos cometidos pela concessionária AG-R Obelisco Serviços
Funerários, que administra os cinco cemitérios existentes na cidade.
Graças a um contrato obtido de maneira irresponsável, na gestão do
ex-prefeito Zito, a empresa comete crimes de sonegação fiscal, de
desrespeito ao meio ambiente e, o que é pior, trata a morte dos cidadãos
com desprezo, aumentando o sofrimento dos caxienses que precisam se
despedir dos seus entes queridos.

Neste sábado (25), funcionários encontraram corpos amontoados,
abandonados pela concessionária no necrotério do Hospital Municipal Dr.
Moacyr Rodrigues do Carmo. Os corpos estavam no local, acondicionados de
maneira perigosa, oferecendo grande risco para os servidores e demais
pacientes internados na unidade. A Prefeitura cobrou da empresa a
remoção dos corpos e denunciou mais esse caso de irresponsabilidade,
pedindo, inclusive, apoio à imprensa.

Além disso, em meio à pandemia do novo Coronavírus, a Prefeitura vem
acompanhando de perto e fiscalizando os atos irresponsáveis e desumanos
da concessionária. Nesta semana, agentes do governo municipal foram ao
Cemitério Tanque do Anil, no bairro Vila Operária, onde havia denúncias
de que a empresa estaria cobrando preços abusivos pelos sepultamentos de
casos de óbitos por COVID-19.

Por determinação do prefeito Washington Reis, a Prefeitura de Duque de
Caxias construiu um cemitério público municipal, às margens da Rodovia
Washington Luís, onde seriam feitos sepultamentos gratuitos. A obra já
está concluída e o cemitério conta com sete mil gavetas. No local, assim
que houver liberação da justiça, todos os serviços serão feitos
gratuitamente. Esse é um bom exemplo para acabar com os monopólios de concessionárias de serviços funerários na Baixada Fluminense. 

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