Polícia identifica criminosos envolvidos em assalto a depósito que deixou um vigilante morto

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense já identificou uma parte do grupo de cerca de 30 assaltantes que invadiram um depósito de mercadorias em Duque de Caxias. O crime ocorreu na madrugada da última segunda-feira. Na ação, um vigilante foi morto e outros dois ficaram gravemente feridos.

Em nota, a Polícia Civil informou que foram identificados alguns criminosos que participaram diretamente da ação e outros responsáveis pelo planejamento do assalto. Diligências estão em andamento para solucionar o caso. 

O depósito invadido funciona como um centro de distribuição do Grupo Pão de Açúcar, localizado na Rodovia Washington Luiz. O crime ocorreu por volta da 1h20 de segunda-feira. A carga roubada, de aparelhos eletrônicos, é avaliada em cerca de R$ 15 milhões e foi transportada em dois caminhões. Um deles foi recuperado, abandonado durante a perseguição, mas o outro foi levado em direção às favelas Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré.

Carga não pode ser recuperada

Em nota, a Polícia Civil afirmou que o material estava sendo distribuído nas ruas da Nova Holanda no início da tarde de segunda-feira, mas que não podia realizar voo para recuperá-la por determinação judicial.

“Por conta da liminar da 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, a aeronave da Polícia Civil não pode levantar voo até realização de uma perícia, circunstância que permitiu a fuga dos marginais”, diz a nota, que completa: “Diante de decisões judiciais que restringem a plena atuação operacional das polícias em comunidades, como o Complexo da Maré, (…) não foi possível realizar uma operação policial na localidade, com vistas a prender os responsáveis pelos fatos e recuperar a carga roubada, que, inclusive, neste momento, está sendo repartida entre os criminosos no interior da favela Nova Holanda”.

O texto destaca ainda que comunidades como a da Maré são locais “onde são estabelecidas as conexões, estratégias, planejamento e plataforma para execução desses crimes, além de servir base logística, operacional, homizio e guarda de veículos roubados utilizados nos roubos dessa organização criminosa, que procura se utilizar de locais próximos a escolas, creches e hospitais para armazenar o produto dos roubos, tudo isso com apoio da maior facção criminosa de narcotraficantes do Estado do Rio de Janeiro, que atua na localidade e dá suporte a tais ações”.

error: Conteúdo protegido !!