Falso médico preso dopava pacientes antes de estuprá-las, aponta investigação

O consultório onde o falso médico atendia Foto: Reprodução ;    Falso médico foi preso nessa quarta-feira Foto: Reprodução

O falso médico Leonardo de Souza Pimentel, de 38 anos, é suspeito de dopar as pacientes antes de estuprá-las em seu consultório localizado na Abolição, na Zona Norte do Rio. O homem foi preso nessa quarta-feira por policiais da 24ª DP (Piedade). De acordo com as investigações, as vítimas sofriam a violência sexual após serem submetidas a procedimentos estéticos.

Segundo informações da Polícia Civil, Leonardo aliciava as vítimas na rua, se apresentando como médico esteticista e oferecia a realização de procedimentos por preços acessíveis. Aos investigadores, as mulheres relataram que durante o procedimento, recebiam injeções e ficam entorpecidas, sem conseguirem se defender ou reagir. Nesse momento, eram vítimas de estupro.

De acordo com o delegado titular da 24ª DP, Alessandro Petralanda, apesar de receberem o sedativo, as mulheres relataram à polícia que não chegavam a ficar desacordadas, por isso conseguiam perceber o que estava ocorrendo, mas não eram capazes de oferecer resistência.

Antes do estupro, o falso médico chegava a realizar os procedimentos estéticos. Segundo as investigações, Leonardo realizava preenchimento facial e labial, aplicava botox e ainda injetava silicone industrial nos glúteos das pacientes.

As investigações começaram no último dia 17, quando uma vítima esteve na delegacia para relatar que havia sido estuprada pelo falso médico durante uma sessão de procedimentos estéticos. A delegacia conseguiu localizar outras duas vítimas de Leonardo. Em seu perfil no Instagram, o falso médico tem 12 mil seguidores. Na conta, ele postava informações e fotos dos procedimentos que realizava.

O falso médico foi indiciado por estupro de vulnerável, exercício ilegal da medicina e crimes contra a saúde pública e teve a prisão decretada pela Justiça. Leonardo foi preso em seu próprio consultório. As investigações da 24ª DP continuam com o intuito de identificar outras vítimas.

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