Preso um dos suspeitos de executar e carbonizar PM na Baixada Fluminense

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Agentes da Divisão de Capturas da Polícia Interestadual ( Polinter) prenderam, nesta quinta-feira, em Mesquita, na Baixada Fluminense, Lucas de Oliveira Pires, o Magrão, de 24 anos. Ele é um dos suspeitos de participar das mortes do PM Anderson Pereira Pinto e do amigo dele Francler Luiz Braz Toledo. Os dois foram capturados por traficantes, baleados e ainda tiveram os corpos carbonizados dentro de um carro, na Favela da Chatuba, na divisa dos municípios de Mesquita e Nilópolis. O crime aconteceu m junho último, pouco depois do carro onde vítimas viajavam ser interceptado por traficantes .

De acordo com um trecho do despacho do juízo da 4ª Vara Criminal, que decretou a prisão de Magrão, o PM , Francler e uma terceira pessoa, usavam um carro para ir jogar sinuca em um bar. Antes de chegar ao local, o veículo acabou entrando em uma rua onde havia um ponto de venda de drogas, num dos acessos à Chatuba, sendo interceptado por quatro bandidos armados . Eles ordenaram que os ocupantes descessem do automóvel.

Quando todos já estavam do lado de fora, um dos traficantes começou a revistar o trio e achou uma pistola com o PM. Ao ver a cena, um dos amigos do policial fugiu correndo. Tiros foram disparados, mas ele conseguiu escapar. Já Pereira e Luiz foram mortos no local. Segundo outro trecho da decisão judicial, os bandidos colocaram os corpos das duas vítimas em um Renault. Em seguida, incendiaram o veículo na Rua Joaquim Máximo Soares, já no Bairro de Olinda, em Nilópolis.

O PM estava na corporação desde 2014 e era lotado no 19º BPM (Copacabana) . Além de Lucas Pires, outros dois homens e uma mulher também foram indiciados pelo mesmo crime e também tiveram as prisões decretadas pela Justiça.O Disque-Denúncia (2253-1177) divugou cartaz com recompensa por informações sobre os responsáveis pelo duplo homicídio.

A operação que acabou com a prisão do suspeito da morte do policial também colocou atrás das grades outras duas pessoas. Uma delas é um ex-policial militar . Ele foi condenado a seis anos de prisão, por ter exigido R$ 30 mil para soltar um traficante que havia sido preso em flagrante. Por conta disso, foi expulso da PM e condenado a uma pena de seis anos de prisão. Segundo a polícia, o preso estava foragido desde o ano passado.

O último detido na operação da Polinter foi um homem que responde por crime de receptação.

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